segunda-feira, 20 de maio de 2013

Inteligência Emocional: pare de apertar parafusos


"Ao lidar com pessoas, lembre-se de que você não está lidando com seres lógicos, e sim com seres emocionais." 

 Dale Carnegie



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Olá, tudo bem

A frase acima do fantástico Dale Carnegie, nos leva a refletir a  importância da inteligência emocional em nossas vidas, ao fato de ter sucesso nos nossos relacionamentos, empreendimentos profissionais e pessoais.

No mundo atual, trabalhamos focados em cumprir prazos e atingir metas e isso está ligado à inteligência racional. Naturalmente, isso não significa que estamos agindo errado. São apenas escolhas que fazemos e necessidades que temos a  cada momento.


Mulher, Negócios, Trabalho, JovemContudo, quando isso acontece na maior parte do nosso tempo, talvez, deixemos de ter prazer, paixão e alegria nas coisas que estamos realizando e chegamos a ter dúvidas do porque de fazê-las. Deixamos de fazer o fundamental: interagir com as pessoas de modo mais confiante, trabalhando uma comunicação mais aberta e empática.


Ou seja, usando apenas a inteligência racional acabamos por muitas vezes adotando comportamentos automáticos e de pouco significado para nós.



                            Filme: Tempos Modernos de Chales Chaplin  


O filme “Tempos Modernos” (1936) de Charles Chaplin, onde seu personagem “O vagabundo” começa a trabalhar numa fábrica apertando parafusos, ilustra bem o que quero dizer. O vagabundo, de tanto apertar e apertar parafusos numa plataforma, acaba ficando meio que robotizado e começa a apertar tudo à sua volta, inclusive os botões nas roupas das mulheres!    

Certamente, que se trata de uma ficção, contudo, parece literalmente que está copiando a vida. Chaplin, já nos alertava sobre o que viria pela frente, com a era da industrialização,  que chega a assustar. 

Você concorda comigo?

O problema maior, é quando levamos este comportamento apático, distraído e automático em nossos relacionamentos. 

Por exemplo, quem já viveu a experiência de sair para almoçar com um amigo, ou amiga, nas pausas do trabalho, e conversamos animadamente durante alguns minutos e, de repente, percebemos que o amigo (a) não ouviu sequer uma palavra do que dissemos? 

Fala sério, que descaso amigo. :(

É bem isso que estou querendo dizer, estamos juntos das pessoas no trabalho, ou em casa com a família e/ou encontro social e às vezes damos aquelas respostas automáticas, "sim", "não", "claro", "é". 

Quando entrando neste estágio, é sinal que estamos ficando igual ao personagem do vagabundo do filme. Estamos apertando parafusos fora do trabalho também. ;(  


Mas, eis que temos uma boa notícia! 


Menino Feliz, Vôo Do Menino


Quando estamos conscientes de tais comportamentos é sinal de que podemos mudá-los.;) 




Para BRADBERRY e GREAVES, autores do livro Desenvolva a sua inteligência emocional, publicado pela editora Sextante confirma essa ideia visto que realizaram uma pesquisa com mais de 500 mil pessoas sobre como compreender as nossas emoções e as dos outros. Segundo os autores é possível sim desenvolver a inteligência emocional e reagir de forma mais produtiva aos desafios do dia a dia.

A inteligência emocional está ligada diretamente às pessoas e como nos relacionarmos com elas e como às percebemos. Isso significa que estamos prestando atenção às nossas atitudes e aos comportamentos que adotamos nas nossas relações interpessoais.

Por exemplo – se estamos trabalhando com 70% a 80% com a inteligência racional e quando um chefe nos cobra mais atenção e esforço dobrado, pode ser que nossa autoestima baixe e nos sintamos incompetentes e desprestigiados no que estamos fazendo sem a capacidade de compreender o porquê daquela cobrança. Ou seja, estamos trabalhando mais com o nosso racional cumpridor de metas e notamos apenas a existência de falhas. Enxergamos o nosso trabalho dentro de um dualismo acentuado – ou estamos certos ou errados. Ou as pessoas à nossa volta estão certas ou erradas.

Contudo, se usarmos a nossa Inteligência emocional com maturidade, existe uma grande possibilidade de nos reposicionarmos melhor diante de tal situação e entender que da mesma forma que estou sendo pressionada, ela - a chefia - também está e por isso age daquela maneira.


Igualmente, enxergaremos em nós mesmos a capacidade de aperfeiçoar o que fazemos e de que as pessoas à nossa volta podem contribuir grandemente nessa parte.

Ásia, Sedutor, Bar, Muito, Parar



Resumindo, podemos deixar de apertar parafusos e usar da inteligência emocional para sermos profissionais mais autoconfiantes, flexíveis, adaptáveis e cultivar mais o bom humor no trabalho. Com efeito, acabaremos apreciando mais o nosso trabalho e compartilhando o melhor das pessoas de modo muito mais prazeroso e satisfatório.


Cabe lembrar a frase de Carnegie, lá no começo do nosso post "Ao lidar com pessoas, lembre-se de que você não está lidando com seres lógicos, e sim com seres emocionais." 

E você, tem apertado mais parafusos ou está usando mais da sua inteligência emocional no trabalho?

Faça este teste: Pare um pouco e tente se lembrar da última vez em que foi almoçar com um amigo e de como ele te fez sentir?

Espero que este post tenha ajudado. Comente com a gente e compartilhe. Vamos inspirar mais pessoas a ser mais feliz, conhecendo a inteligência emociona.

Forte abraço e até o próximo. 

Vera Lucia Silva


Bibliografias relacionadas.
BRADBERRY e GREAVES. Desenvolva sua inteligência emocional. Tudo o que Você Precisa Saber Para Aumentar o Seu Q. E. - Bradberry, Ph.D. Travis, Ph.D. Jean Greaves . Editora Sextante.

GOLEMAN, Daniel Phd. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Tradução Marcos Santarrita. Editora: objetiva Ltda. Rio de Janeiro, 4ª edição, 1995 


Filme do cineasta britânico Charles Chaplin “Tempos Modernos” – Gravado em 1936 

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