Melhorar a auto-estima são como o presente do Darma. Temos coisas únicas para realizar e nos responsabilizar por elas é como servir melhor todos os dias!
A
metáfora que segue propõe refletir “como resignificar a auto-estima” diante
dos problemas e dos entraves que a vida
pode nos causar, antes de encontrarmos razões suficientes para gostarmos de nós
mesmos. Antes de identificarmos a auto-estima como o mais adorável sentimento
que podemos ter sobre nós mesmos.
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Você sabe qual o papel da autoestima na sua vida?
Muitas
pessoas desprestigiam os próprios esforços, esquecem-se de comemorar as
próprias vitórias devido a auto-estima ser muito baixa.
A
nossa auto-imagem, sua parceira , traduz em cores, formas e sinuosidade, o que
enxergamos de nós mesmos. Não adianta colocar a foto de ponta cabeça. Somos
assim mesmos! Aprendi!
Porem
nem sempre, antes de um profundo refletir sobre si mesmo, antes de um exercício
constante e de persistência introspectiva e contínua, conseguimos encontrar o
melhor de nos mesmos... que está ali mesmo... dentro de nós.
Significa
que auto-estima pode, ainda, estar baixa.
Por esta razão, um conto, uma fábula ou mesmo uma metáfora pode nos ajudar a refletir
profundamente quem realmente fomos no passado, o quanto estamos sendo agora no
presente e o quanto gostaríamos de, simplesmente, continuar a ser. .. muito
mais além... e com isso melhorar a auto-estima.
Não
busquemos perfeição para o que não podemos ser, mas busquemos aprender o que podemos
continuar sendo...
A
pedagogia do nobre educador Paulo Freire, nos ensina que a educação não é,
porem, que ela está sendo. Da mesma forma, Freire nos deixou um legado , quando
disse que somos “seres incompletos”. E mais, Freire ensinou que ensinar não é transmitir conhecimento, porem, criar as
possibilidades de passar o saber..
Então,
paro e reflito: por que não trazermos estes mesmos conceitos e aplicamos em
nossas vidas?
Imagine
você: Se não sou e estou sendo, e, se
sou um ser incompleto posso muito bem ser o que eu quiser ser! Eis a pedagogia da liberdade de Freire.
Um
ponto para a nossa auto-estima!
Imagine
que seja possível nos completarmos nos livros que lemos, nos filmes que assistimos,
nas obras que apreciamos, nos lugares aonde vamos, nos caminhos que percorremos
e por final, nas pessoas com que nos relacionamos. ou, quem sabe, nas pessoas
com quem nunca vamos conseguir estar perto de
verdade. Porem se elas nos passarem coisas boas, positivas e amáveis, também,
podemos nos completar com elas.
Mais um ponto para a nossa auto-estima. Estamos melhorando....
O Ipê Amarelo!
Para
contribuir mais com a nossa reflexão, me recordo de uma experiência muito
reveladora que vivi com minha avó Alzira. Foi quando em dado momento... Não me lembro
bem o que falei, mas acho que reclamei e disse que não gostava de quem eu
era... De como eu era. Quando somos muito pequenos somos mais verdadeiros
conosco e falamos facilmente o que sentimos. Alguém já percebeu isso?
Ela,
muito sabiamente me pegou pelas mãos e me levou até o fundo do quintal, onde
havia um lindo ipê amarelo. Na sua suntuosidade, o ipê se apresentava com
flores belas e de cor amarelo e perfume suave. Postadas aos pés do ipê, minha
avó pediu que buscasse na memória como aquela árvore tão linda agora, estava no
inverno passado. Pensei... Pensei e lembrei-me de jamais repara que ali havia
uma árvore como aquele belo ipê amarelo! Não me lembrei do tronco alto, das folhas
verdes e nem mesmo das flores abertas tão amarelas. Quando olhei para ela, fora
como se tivesse uma pergunta no ar. Ao
que ela me respondeu: _ Sim, querida, o ipê que você vê agora, na sua frente,
sempre esteve aqui. O que acontece é que
o ipê, como grande parte das árvores e plantas quando chegam o outono e o inverno
perdem suas majestosas folhas e flores. Porem, jamais, e em hipótese nenhuma deixa
de ser por um segundo o lindo ipê que você vê agora.
Foi
um impacto de tamanha resignificação na minha vida!
As
pessoas, no fundo no fundo, se elas quiserem, elas podem ser como o ipê
amarelo. Não importa a estação das chuvas... Não somente importa a estação da
primavera de agora... Não importará o outono e o inverno rigoroso... Ela sempre
será por dentro o belo ipê de flor amarela.
Os
ensinamentos de Freire e da minha avozinha são frutos, respectivamente, do
intelecto aguçado e perquiridor da boa educação de um nobre professor e do
outro lado, da vivência dos seus longos
anos, de uma mulher idosa e muito querida.
Naturalmente,
o que aprendi com ambos é que a auto-estima é algo que podemos e devemos aprender,
que a liberdade está ao nosso lado e não importa os instrumentos que usamos...afinal,
estamos todos sendo.
Como
tal, usando outra forma de reflexão ... percebo que auto-estima está ligado ao
nosso “Ser mais íntimo”, são como coisas únicas..
Por outras palavras, buscar melhorar a auto-estima são como o presente do Darma, como explica no capítulo “A Lei do Darma ou do Propósito
de vida”, no livro de Deepak Chopra, na “Sete Leis Espirituais do Sucesso”: Todo
mundo tem um talento e quando esse dom beneficia os outros, chega-se à
exultação – que é o objetivo supremo na vida. E mais, “Isso quer dizer que cada um de nós apresenta
um talento e uma maneira singular de expressá-lo – algo que a gente pode fazer
melhor do que todo mundo”.
Um
dos preceitos da sétima lei é perguntar a si mesmo diariamente: “Como posso
servir melhor?”.
Conclusão
Quando
fizeres desse preceito um hábito a sua auto-estima será a melhor do mundo, pois
você aprenderá a gostar mais de si mesmo, já que almeja ser o melhor para o outro. Lembrando, que é possível aumentar a sua auto-estima, praticando com perseverança à auto-responsabilidade por tudo que acontece na sua vida.
E você, o que tem feito para elevar a sua auto-estima?
Pense
nisso e forte abraço.
Vera Lucia Silva
Saiba mais:
DEEPAK, Chopra. As Sete Leis
Espirituais do Sucesso. Ed. Best SellerPedagogia da autonomia de Paulo Freire.
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