O bom-humor alimenta a alma de expectativas positivas. Acalentar o lado positivo da vida, só nos faz ser melhor no que fazemos.
Olá, tudo bem
Outro
dia, tomei um ônibus e como é do meu costume comecei a observar discretamente a
postura do cobrador no atendimento aos Seus Clientes (Os passageiros). Na
realidade, algo a mais nele, de fato, me chamou a atenção!
Você já fez este tipo de experiência?
Então, um
pouco depois fiquei realmente encantada com a atitude de servir, sendo solícita e cordial do
cobrador. Observei, que ele era extremamente gentil com os passageiros,
cumprimentando quando estavam na catraca e orientando com um sorriso nos lábios,
conforme solicitação. Num momento, foi
um rapaz perguntando se o ônibus parava em tal lugar, a qual o cobrador, respondeu
prontamente que sim. Noutra, uma moça que
entrou depois e acabou fazendo a mesma pergunta “Se o ônibus parava em tal
lugar...” coincidentemente ou não, ela tinha interesse em descer no mesmo ponto
que o rapaz, que solicitará anteriormente a mesma informação. Não senti dúvidas
por parte do cobrador, que prontamente deu a informação, inclusive fez a interação
entre a jovem e o rapaz dizendo que ele também desceria no mesmo ponto.
Fiquei
ainda mais a atenta ao comportamento bem humorado do Senhor Cobrador!
Não
demorou muito, enquanto o ônibus trafegava lento pelas ruas de Moema (começando
a ficar intenso no horário das 16h00), o cobrador levantou um pouco da cadeira,
se dirigiu aos passageiros do fundo e avisou em alto e bom som: “Para quem me perguntou se o ônibus passava
na Rua Vieira, sem ser neste ponto, no próximo, já pode descer.” Nisso, uma
senhorinha que estava sentada, acompanhada de um garoto (uns 10 anos), agradeceu
e pôs-se de pé, se preparando para descer do ônibus.
Fiquei
realmente admirada e refletindo – como alguém consegue ser tão simpático e,
ainda, contribuir orientando os passageiros (Clientes) tão bem?!
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Aprofundei
minha analise, visto que as condições de trabalho do cobrador, nem sempre são das
mais confortáveis. Sua função exige ficar sentado e sacolejando quase o dia
todo, ao sabor de ventos frios e sol nas costas. Sem falar na tensão devido à
falta de segurança que a profissão expõe e, sendo que nem sempre depara com passageiros
(clientes) tão gentis.
Meu
trajeto chegou ao fim e me preparei para descer. Antes, agradeci ao cobrador com um sorriso e um
obrigado soando muito alto. Acho que ele estranhou, pois certamente não se
lembrava de eu ter solicitado algum tipo de informação.
Antes
de entrar em casa, já tinha chego a uma conclusão no caso do “Cobrador
simpático” que foi a seguinte: Independente do que fazemos de quais situações tenhamos
que enfrentar para desenvolver o nosso trabalho no relacionamento com os nossos
clientes no dia-a-dia, vale muito mais faze-lo com bom humor. Ganha o cliente e
nós também, pois o bom-humor alimenta a alma de expectativas positivas.
Resumindo, foi bem isso que o “cobrador simpático” me ensinou. Seu
bom-humor, apreciando de verdade a arte de servir ao outro. Saber servir com bom humor é expressar uma forma de arte muito pessoal. Acalentar o lado positivo da vida, só nos faz ser melhor no que fazemos.
E você, o que acha que pode tirar dessa história, para refletir e melhorar o seu próprio trabalho, ou prestando atenção ao seu cliente?
Pense nisso e um forte abraço.
Vera Lucia Silva
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