segunda-feira, 30 de julho de 2012

Inspiracional: Bom-humor em trânsito

INSPIRACIONAL 



O bom-humor alimenta a alma de expectativas positivas. Acalentar o lado positivo da vida, só nos faz ser melhor no que fazemos.  



O homem mostra seus polegares



Olá, tudo bem

Outro dia, tomei um ônibus e como é do meu costume comecei a observar discretamente a postura do cobrador no atendimento aos Seus Clientes (Os passageiros). Na realidade, algo a mais nele, de fato, me chamou a atenção!

Você já fez este tipo de experiência? 

Então, um pouco depois fiquei realmente encantada com a atitude de servir, sendo solícita e cordial do cobrador. Observei,  que ele era extremamente gentil com os passageiros, cumprimentando quando estavam na catraca e orientando com um sorriso nos lábios, conforme solicitação.  Num momento, foi um rapaz perguntando se o ônibus parava em tal lugar, a qual o cobrador, respondeu prontamente que sim.  Noutra, uma moça que entrou depois e acabou fazendo a mesma pergunta “Se o ônibus parava em tal lugar...” coincidentemente ou não, ela tinha interesse em descer no mesmo ponto que o rapaz, que solicitará anteriormente a mesma informação. Não senti dúvidas por parte do cobrador, que prontamente deu a informação, inclusive fez a interação entre a jovem e o rapaz dizendo que ele também desceria no mesmo ponto. 
Fiquei ainda mais a atenta ao comportamento bem humorado do Senhor Cobrador!  
Não demorou muito, enquanto o ônibus trafegava lento pelas ruas de Moema (começando a ficar intenso no horário das 16h00), o cobrador levantou um pouco da cadeira, se dirigiu aos passageiros do fundo e avisou em alto e bom som: “Para quem me perguntou se o ônibus passava na Rua Vieira, sem ser neste ponto, no próximo, já pode descer.” Nisso, uma senhorinha que estava sentada, acompanhada de um garoto (uns 10 anos), agradeceu e pôs-se de pé, se preparando para descer do ônibus.
Fiquei realmente admirada e refletindo – como alguém consegue ser tão simpático e, ainda, contribuir orientando os passageiros (Clientes) tão bem?!  

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Aprofundei minha analise, visto que as condições de trabalho do cobrador, nem sempre são das mais confortáveis. Sua função exige ficar sentado e sacolejando quase o dia todo, ao sabor de ventos frios e sol nas costas. Sem falar na tensão devido à falta de segurança que a profissão expõe e, sendo que nem sempre depara com passageiros (clientes) tão gentis.
Meu trajeto chegou ao fim e me preparei para descer.  Antes, agradeci ao cobrador com um sorriso e um obrigado soando muito alto. Acho que ele estranhou, pois certamente não se lembrava de eu ter solicitado algum tipo de informação.
Antes de entrar em casa, já tinha chego a uma conclusão no caso do “Cobrador simpático” que foi a seguinte: Independente do que fazemos de quais situações tenhamos que enfrentar para desenvolver o nosso trabalho no relacionamento com os nossos clientes no dia-a-dia, vale muito mais faze-lo com bom humor. Ganha o cliente e nós também, pois o bom-humor alimenta a alma de expectativas positivas. 

Resumindo,  foi bem isso que o “cobrador simpático” me ensinou. Seu bom-humor, apreciando de verdade a arte de servir ao outro. Saber servir com bom humor é expressar uma forma de arte muito pessoal. Acalentar o lado positivo da vida, só nos faz ser melhor no que fazemos. 

E você, o que acha que pode tirar dessa história,  para refletir e melhorar o seu próprio trabalho, ou prestando atenção ao seu cliente? 

Pense nisso e um forte abraço.

Vera Lucia Silva

Sabedoria de Ralph W. Emerson






A chave de todo ser humano é seu pensamento. Resistente e desafiante aos olhares, tem oculto um estandarte que obedece, que é a ideia ante a qual todos seus fatos são interpretados. O ser humano pode somente ser reformado mostrando-lhe uma ideia nova que supere a antiga e traga comandos próprios.

Ralph Waldo Emerson
(1803-1882)

Escritor, ensaísta, poeta e filósofo norte-americano.

 




Pense sobre isso e forte abraço.


Vera Lucia Silva

sábado, 28 de julho de 2012

Treinamento Motivacional: À procura da felicidade


Quando a equipe de atendimento descobre os seus verdadeiros motivos, é possível seguir em frente,  com foco e determinação. 


                                


Olá, tudo bem 


Para quem pretende ou quer fazer um treinamento motivacional com a equipe de relacionamento e trabalhar os conceitos de “Força de vontade”, “perseverança” e “foco” para atingir mais objetivos, segue uma dica bem interessante,  para utilizar como recurso de vídeo.

Acho que você vai gostar.

O filme “À procura da Felicidade”, estrelado pelo ator Will Smith e lançado em 2006, contracenando com seu filho Jaden Smith e representa a biografia de Chris Gardner. O filme, excelente por vários aspectos, inclusive indicado para o Oscar de melhor ator para Smith, trata da superação de um homem que busca a sobrevivência da família e alcançar outros objetivos na vida.    
A trama envolve muitos momentos que podem ser utilizados no contexto do treinamento para desenvolvimento humano, aplicando metáforas de resignificação visando mudanças comportamentais e motivação.

Sugiro três passagens do filme,  que podem propor uma reflexão ampla para o grupo:
· A primeira - trabalhar a força de vontade - o momento em que Cris estuda para fazer o teste na empresa e ele faz isso em pé, para ter acesso à única iluminação do lugar, uma janela que fica bem acima de sua cabeça.
· A segunda passagem – Trabalhar a perseverança– Quando Cris doa sangue e com o dinheiro compra uma peça que faltava para consertar o seu último scanner. No albergue, enquanto o filho dorme, Cris persiste na tarefa de consertar o aparelho, até vê-lo funcionar e refletir uma luz! Cris consegue vende-lo no dia seguinte.

· A terceira passagem – trabalhar a persistência – Quando Cris passa num teste e consegue uma vaga de estagiário, em seguida recebe uma lista com nome de empresas para verter em contratos. Sua permanência na empresa dependia de fazer o seu trabalho bem feito e trazer resultados. Porém, seu gerente não o deixa em paz e, a todo instante o tira da sua mesa para pegar café ou pegar-lhe um sanduiche e outras situações ocorrem. Ainda assim, mesmo correndo contra o tempo, Cris busca cumprir seus objetivos.

O filme também transmite outras mensagens e a mais percebível de todas, em minha opinião, é a de que há um motivo muito forte no interior de cada um de nós, que nos mobiliza para vencer as próprias batalhas.

Igualmente, no mundo corporativo, aonde o dinamismo também é acompanhado por diversos desafios no dia-a-dia, é extremante importante estimular sua equipe a perceber que é possível alcançar uma atitude mental mais positiva diante dos problemas e buscar ser mais persistente.

Resumindo, quando a equipe de relacionamento descobre seus verdadeiros motivos, é possível seguir em frente,  com foco e determinação.

Se você gostou do post,  comente com a gente. Se não gostou também, comente da mesma forma e ajude o nosso canal a crescer. 

Forte abraço e sucesso! ;)

Vera Lucia Silva

Café da manhã: Hospitalidade do IBHE


A Hospitalidade Empresarial tratando do relacionamento e práticas nos diversos segmentos.



Bem-vindo ao pub




Olá, tudo bem,


Participei de um delicioso Café da Manhã, evento realizado pelo Instituto Brasileiro de Hospitalidade Empresarial, o IBHE,  a convite da sua diretora Beatriz Cullen e vale a pena compartilhar com vocês.

O encontro ocorreu no Edifício Faria Lima Financial Center, dia 27/07 (6ª Feira) e reuniu duas importantes empresas, a TAM Linhas Aéreas e Brinquedos Estrela, que foram convidadas para apresentarem seus cases relativos à interação junto às Redes Sociais. Falou, respectivamente, Ester Bonança que é responsável pelo “Fale 2.0” e Rodrigo Passeira do marketing. Ambos nos apresentaram conteúdos interessantes, mostrando como suas marcas estão atentas ao ambiente das mídias virtuais e como estão fazendo para aperfeiçoar serviços para clientes e consumidores, como inovar produtos e, principalmente, como criar seguidores mais satisfeitos.  

Foi à primeira oportunidade de estar presente em um dos eventos realizado pelo IBHE e percebi nitidamente o profissionalismo a conferir pelo tema, desenvoltura dos participantes, como também pelo carinho e a extrema delicadeza da sua principal gestora, quando o foco é - Hospitalidade Empresarial – assunto este ainda em falta em muitas empresas que ambicionam melhorar a qualidade do relacionamento com seus clientes.

Para quem quiser conhecer mais sobre os eventos organizados pelo IBHE, é só clicar no link: http://www.ibhe.com.br/eventos/

Espero que esta dica ajude. 

Forte abraço e sucesso!


Vera Lucia Silva


terça-feira, 24 de julho de 2012

O ipê amarelo na reflexão da auto-estima

INSPIRACIONAL

Melhorar a auto-estima são como o presente do Darma. Temos coisas únicas para realizar e nos responsabilizar por elas é como servir melhor todos os dias!




Olá, tudo bem

A metáfora que segue propõe refletir “como resignificar a auto-estima” diante dos problemas e dos entraves  que a vida pode nos causar, antes de encontrarmos razões suficientes para gostarmos de nós mesmos. Antes de identificarmos a auto-estima como o mais adorável sentimento que podemos ter sobre nós mesmos.

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Você sabe qual o papel da autoestima na sua vida?


Muitas pessoas desprestigiam os próprios esforços, esquecem-se de comemorar as próprias   vitórias devido a auto-estima ser muito baixa.

A nossa auto-imagem, sua parceira , traduz em cores, formas e sinuosidade, o que enxergamos de nós mesmos. Não adianta colocar a foto de ponta cabeça. Somos assim mesmos! Aprendi!

Porem nem sempre, antes de um profundo refletir sobre si mesmo, antes de um exercício constante e de persistência introspectiva e contínua, conseguimos encontrar o melhor de nos mesmos... que está ali mesmo... dentro de nós.

Significa que auto-estima pode, ainda, estar baixa.

Por esta razão, um conto, uma fábula ou mesmo uma metáfora pode nos ajudar a refletir profundamente quem realmente fomos no passado, o quanto estamos sendo agora no presente e o quanto gostaríamos de, simplesmente, continuar a ser. .. muito mais além... e com isso melhorar a auto-estima. 

Não busquemos perfeição para o que não podemos ser, mas busquemos aprender o que podemos continuar sendo...

A pedagogia do nobre educador Paulo Freire, nos ensina que a educação não é, porem, que ela está sendo. Da mesma forma, Freire nos deixou um legado , quando disse que somos “seres incompletos”. E mais, Freire ensinou que ensinar não é transmitir conhecimento, porem, criar as possibilidades de passar o saber..

Então, paro e reflito: por que não trazermos estes mesmos conceitos e aplicamos em nossas vidas?

Imagine você:  Se não sou e estou sendo, e, se sou um ser incompleto posso muito bem ser o que eu quiser ser! Eis a pedagogia da liberdade de Freire.

Um ponto para a nossa auto-estima!

Imagine que seja possível nos completarmos nos livros que lemos, nos filmes que assistimos, nas obras que apreciamos, nos lugares aonde vamos, nos caminhos que percorremos e por final, nas pessoas com que nos relacionamos. ou, quem sabe, nas pessoas com quem nunca  vamos conseguir estar perto de verdade. Porem se elas nos passarem coisas boas, positivas e amáveis, também, podemos nos completar com elas.
Mais um ponto para a nossa auto-estima. Estamos melhorando....


O Ipê Amarelo!
Para contribuir mais com a nossa reflexão, me recordo de uma experiência muito reveladora que vivi com minha avó Alzira. Foi quando em dado momento... Não me lembro bem o que falei, mas acho que reclamei e disse que não gostava de quem eu era... De como eu era. Quando somos muito pequenos somos mais verdadeiros conosco e falamos facilmente o que sentimos. Alguém já percebeu isso?

Ela, muito sabiamente me pegou pelas mãos e me levou até o fundo do quintal, onde havia um lindo ipê amarelo. Na sua suntuosidade, o ipê se apresentava com flores belas e de cor amarelo e perfume suave. Postadas aos pés do ipê, minha avó pediu que buscasse na memória como aquela árvore tão linda agora, estava no inverno passado. Pensei... Pensei e lembrei-me de jamais repara que ali havia uma árvore como aquele belo ipê amarelo! Não me lembrei do tronco alto, das folhas verdes e nem mesmo das flores abertas tão amarelas. Quando olhei para ela, fora como se tivesse uma pergunta no ar.  Ao que ela me respondeu: _ Sim, querida, o ipê que você vê agora, na sua frente, sempre esteve aqui.  O que acontece é que o ipê, como grande parte das árvores e plantas quando chegam o outono e o inverno perdem suas majestosas folhas e flores. Porem, jamais, e em hipótese nenhuma deixa de ser por um segundo o lindo ipê que você vê agora.

Foi um impacto de tamanha resignificação na minha vida!

As pessoas, no fundo no fundo, se elas quiserem, elas podem ser como o ipê amarelo. Não importa a estação das chuvas... Não somente importa a estação da primavera de agora... Não importará o outono e o inverno rigoroso... Ela sempre será por dentro o belo ipê de flor amarela.

Os ensinamentos de Freire e da minha avozinha são frutos, respectivamente, do intelecto aguçado e perquiridor da boa educação de um nobre professor e do outro lado,  da vivência dos seus longos anos, de uma mulher idosa e muito querida.  

Naturalmente, o que aprendi com ambos é que a auto-estima é algo que podemos e devemos aprender, que a liberdade está ao nosso lado e não importa os instrumentos que usamos...afinal, estamos  todos sendo.   

Como tal, usando outra forma de reflexão ... percebo que auto-estima está ligado ao nosso “Ser mais íntimo”, são como coisas únicas..

Por outras palavras,  buscar melhorar a auto-estima são como o presente do Darma, como explica  no capítulo “A Lei do Darma ou do Propósito de vida”, no livro de  Deepak Chopra, na “Sete Leis Espirituais do Sucesso”: Todo mundo tem um talento e quando esse dom beneficia os outros, chega-se à exultação – que é o objetivo supremo na vida. E mais,  “Isso quer dizer que cada um de nós apresenta um talento e uma maneira singular de expressá-lo – algo que a gente pode fazer melhor do que todo mundo”.

Um dos preceitos da sétima lei é perguntar a si mesmo diariamente: “Como posso servir melhor?”.

Conclusão
Quando fizeres desse preceito um hábito a sua auto-estima será a melhor do mundo, pois você aprenderá a gostar mais de si mesmo, já que almeja ser o melhor para o outro. Lembrando, que é possível aumentar a sua auto-estima,  praticando com perseverança à auto-responsabilidade por tudo que acontece na sua vida.

E você, o que tem feito para elevar a sua auto-estima? 

Pense nisso e forte abraço.  

Vera Lucia Silva

Saiba mais:
DEEPAK, Chopra. As Sete Leis Espirituais do Sucesso. Ed. Best Seller
Pedagogia da autonomia de Paulo Freire.
                        

#Metáfora      #Deepakchopra      #Autoestima    #Seteleisespirituais

Relacionamento Interpessoal: criando equipes de sucesso

 O relacionamento interpessoal é fundamental,  visto que trata das emoções intrínsecas de cada ser humano. É necessário lidar inteligentemente com elas, para criar equipes de sucesso. 








Olá, tudo bem

Procurando construir resultados mais positivos em nossas vidas profissional e pessoal, neste post vamos abordar um pouco sobre esta ferramenta fantástica, que está ao alcance de todos nós, que é o Relacionamento Interpessoal.

Por diversas razões, deixamos de colocar em prática o relacionamento interpessoal saudável, voltando-se para um comportamento inflexível e muitas vezes, automatizado no nosso dia-a-dia, dentro das empresas e com nossos pares.

Com isso, perdemos oportunidades valiosas para mantermos os clientes e crescermos onde precisamente já estamos.

O relacionamento interpessoal é, sem sombra de dúvida, um dos fatores que mais influenciam o ambiente do trabalho, seja no atendimento ao cliente, nas trocas internas interdepartamentais e entre os funcionários e colaboradores que, consequentemente, resultam no desempenho final e sucesso da equipe.


Quer saber mais sobre este tema?
Continue lendo o nosso artigo até o final. 



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                                                                 Imagem da Freepik


O Atendimento ao Cliente deve ser prioridade em qualquer empresa e requer um ambiente propício à integração de esforços. Este último é uma determinante e tem no relacionamento interpessoal a chave para obter o sucesso que a empresa almeja, visto que é relativo às pessoas, que idealizam e realizam todos os processos internos.    


O esforço conjunto para intensa troca de informações e cooperação depende sensivelmente do nível de relacionamento interpessoal existente entre a equipe do atendimento e os demais setores.


Com efeito, o relacionamento interpessoal é fundamental visto que trata das emoções intrínsecas de cada ser humano. É necessário lidar inteligentemente com elas.



Segundo o psicólogo Daniel Goleman, Ph. D., presidente do Emotional Intelligence Services (empresa de consultoria), em Sudbury, Massachusetts e autor do best-seller “Inteligência Emocional” (1995), o relacionamento interpessoal está associado a uma das cinco habilidades da inteligência emocional que é a habilidade de ser emocionalmente social, ou seja, ser uma pessoa capaz de manter interações positivas, confiantes e francas com outros indivíduos, utilizando para isso das competências sociais.


São as competências sociais de alto nível que favorece a criação de equipes altamente cooperativas.  

Outro livro que traz uma abordagem bem interessante sobre o relacionamento interpessoal, apontando exercícios para uma convivência harmoniosa se trata do “Dinâmica das Relações Interpessoais”, publicado pela editora Alinea, já na sua 2ª edição. Os autores, professor Rafael Crivelaro e professor Jorge Tukio Takamori tratam da autoestima, empatia e afetividade, que define como motivadores psicológicos para construir  melhores relacionamentos. Ou seja, relacionar e se dar bem com o outro depende, primeiro,  de como você se relaciona consigo mesmo.  Outro ponto que aparece nas pesquisas dos professores  Crivelar e Takamori indica a liderança como fator preponderante para melhorar a relação com os subordinados.
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Além de aliarmos a inteligência emocional nas nossas relações, aprofundarmos sobre o auto-conhecimento e do estilo de liderança mais adequado e assertivo, existem outros fatores que também exercem influência nos relacionamentos interpessoais e profissionais das pessoas dentro das empresas.

Para o conhecedor do assunto - o palestrante, facilitador, escritor e filósofo Benito Pepe, os ambientes também refletem direta e indiretamente os comportamentos e nos relacionamentos das pessoas e, consequentemente, acabam moldando sutilmente os seus resultados. Cita Pepe num dos seus artigos: “Podemos, por exemplo, observar um shopping Center e a maneira como as pessoas normalmente se comportam quando estão lá dentro. A limpeza, o clima, a decoração, as pessoas bem vestidas ou não, fazem com que ajamos de certa maneira. Podemos também ir à praia e veremos como as pessoas estão se comportando, ou em uma igreja, um clube, uma noitada ou em um casamento formal. Poderíamos dar tantos outros exemplos. Mas é claro que não seria só o tipo do ambiente que poderia influir em nosso comportamento; também deve influenciar a forma em que o ambiente é moldado, decorado, o tipo de roupa permitido, a climatização, o visual, as cores das paredes, flores no ambiente, obras de arte, quadros, conforto em geral, entre tantos outros fatores.” .

Por tudo isso é importante que as empresas reflitam seus próprios ambientes (clima organizacional), os modelos da sua liderança, seus programas de desenvolvimento de pessoal, e se de fato são promotores de relacionamentos interpessoais mais confiantes, carismáticos e ajustados emocionalmente.  


Quando a equipe tem como premissa um bom relacionamento interpessoal, é sinal de que existe sincronia entre as pessoas que fazem parte da empresa, independente de qual grau da hierarquia ou cargo que ocupam na estrutura.

Manter um bom relacionamento interpessoal é importante visto que mobiliza as pessoas a se colocarem umas no lugar das outras – exercer o voto de confiança, compartilhar mais - criando sinergia para ações focadas nos melhores resultados.   


Só assim, consegue-se passar para o cliente os valores, a visão e a missão da corporação.



O relacionamento interpessoal é uma ferramenta poderosa! É a arte de conviver e, alguém já disse “sobreviver” dentro das empresas e garantir resultados mais significativos na vida profissional e pessoal.  


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Para que possamos alcançar a esfera positiva do relacionamento interpessoal no local de trabalho, é essencial adotarmos algumas atitudes diferenciadas, mudando as próprias posturas. 

Confira abaixo quais são essas 5 ideias: 


  1. ·         Importe-se com as pessoas - é importante termos sempre em mente que as pessoas à nossa volta são importantes naquilo que realizamos e que sua participação e opinião são fundamentais para alcançarmos o sucesso que tanto almejamos. Importe-se primeiro com as pessoas e aguarde os melhores resultados.
  2. ·         Aprenda a ouvir com atenção – já disseram que escutar não é o mesmo que ouvir e prestar atenção. Quando nos propomos a ouvir mais as pessoas, estiver presente de corpo e alma, começamos a perceber o que de fato lhes interessa e o que ela realmente precisa e espera de você.
  3. ·         A verdade é relativa – Alguém já disse isso! Então, para que mostrar que se é dono de alguma verdade. Como existem diversas formas de interpretação da comunicação, através da audição, pela visão da imagem e posturas do locutor, também é possível interpretar como arrogante aquele que se apropria das normas e enfatiza aos demais como se fosse proprietário delas.
  4. ·         A cordialidade é um dos princípios da boa relação - portanto não seja descortês, pretencioso, desatento com as pessoas. “Seja cordial”. Sendo uma pessoa mais cordial, alegre e agradável isso aproxima as pessoas. Tanto colegas de trabalho quanto os clientes querem estar próximo de uma pessoa que saiba trata-los com cordialidade. 
  5. ·         Saiba fazer perguntas – perguntas abertas estimulam as pessoas a ficarem mais a vontade e falarem sobre suas reais necessidades. Isso ajuda no atendimento ao cliente e na hora de colaborar com os colegas naquilo que você pode fazer.

Em resumo, o alto nível de relacionamento interpessoal é a chave para o sucesso de qualquer empresa, partindo da sua equipe de relacionamento com seus clientes.

O que você pode usar dessas ideias,  para melhorar o seu relacionamento interpessoal a partir de agora?  

Espero que este post tenha ajudo. Se você gostou, comente com a gente. 

Forte abraço e sucesso!


Vera Lucia Silva


Saiba mais:
GOLEMAN, Daniel PhD. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Tradução Marcos Santarrita. Editora: objetiva Ltda. Rio de Janeiro, 4ª edição, 1995
CRIVELARO, Rafael. TAKAMORI,  Jorge Tukio. Dinâmica das Relações Interpessoais. Publicado pela editora Alinea.2ª Edição

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dica de leitura: O poder da Confiança


“ Nada é tão rápido quanto a velocidade da confiança, e nada é mais gratificante do que um relacionamento de confiança.” 

Stephen R. Covey.





Olá, tudo bem

Recentemente, participei de um curso muito interessante, na busca por melhorar meus conhecimentos, técnicas e me capacitar eficientemente na área de treinamento e, o que me chamou mais atenção em todo o evento, além do know-how dos facilitadores, foi a confiança gerada no grupo participante, o que proporcionou a todos os presentes uma verdadeira integração e, particularmente, resultados muito positivos.



Você já havia pensado neste tema, na importância da confiança? 

Então, voltei para casa refletindo: “O que conseguiu levar um grupo de pessoas tão diferentes e com interesses diversos a se unirem em torno de um evento como este, fazendo trocas ricas e gratificantes e saírem visivelmente satisfeitas?”.

Cheguei a conclusão de que a palavra chave é – Confiança.


Naturalmente, me lembrei da belíssima obra de Stephen M. R. Covey (filho) “O poder da confiança”. Acredito que  vale a pena rememorar e compartilhar neste post.

A releitura da confiança feita por Covey é um zelo e fruto da sua grande experiência como CEO da Covey Leadership Center! Na realidade, o autor que leva o mesmo nome do pai, o conhecidíssimo Stephen Covey autor de “Os sete hábitos”, prova matematicamente que a falta da confiança e sua subestimação é a razão de todos nós – organizações e pessoas – perdermos negócios, obtermos fracos resultados com clientes, impede-nos de ter boas relações pessoais e, muitas vezes, nos levando a falir nos nossos empreendimentos profissionais.

Com efeito, no segmento corporativo, segundo o autor, apenas 12% dos colaboradores confiam na empresa em que trabalham, e 36% acreditam que seus líderes agem com honestidade e integridade.

A equação é muito simples – quando existe alto nível de confiança, a velocidade de respostas é rápida e os custos de uma operação (seja ela qual for) irão cair. Agora, ao contrário - quando o nível de confiança entre as pessoas é baixo, a operação acaba sendo onerosas para ambas as partes e a tendência é a de que os custos operacionais aumentem e, em muitos casos, chegam a ser prejudiciais para os envolvidos.

O livro traz cases interessantes que faz com reflitamos até que ponto estamos gerando confiança em nossos relacionamentos. Seja diante dos nossos clientes, com nossos colaboradores, com as pessoas que trabalham ao nosso lado, nossos parceiros ou mesmo com as pessoas com quem convivemos no nosso dia-a-dia.

Resumindo, quando não geramos confiança nas pessoas perdemos o essencial – a possibilidade de ganhar umas com as outras.  

E você, já pensou de que forma gera confiança nas pessoas que são importantes na sua vida profissional e pessoal?

Espero que essa dica básica de leitura possa ser de grande ajuda e contribua para melhorar e agregar valor nos seus relacionamentos.

Um abraço e pense nisso.

Vera Lucia Silva