Olá, tudo bem.
Você se considera uma pessoa
paciente? É daquelas pessoas que, embora o circo esteja pegando fogo, você
consegue ser mais tolerante?
As pessoas quando pacientes, são
aquelas que suportam algo sem reclamar e aguentam as coisas com mais tranquilidade. Já as pessoas com comportamento tolerante, costumam ser mais indulgentes com os outros.
Será que você, também é assim?
Mas, por que é importante saber mais sobre esses assuntos Vera Lucia?
Então, diante deste momento
complexo que estamos vivendo, com a pandemia do Corona vírus, que já se instalou
em nosso país, nos levando a enfrentar medos e insegurança, nunca antes imaginados, como também, diante das exigências de nos mantermos em quarentena,
- com isolamento social, aprender mais sobre alguns comportamentos pode nos ajudar a suplantar melhor esses momentos e saber como dar a volta por cima.
Você não concorda comigo?
Até porque, a falta da calma e usar da indiferença, pode prejudicar os nossos relacionamentos, seja no trabalho, com as nossas lideranças, com nossos colegas, ou mesmo estando em casa, com a nossa família e até com
os amigos.
Eu confesso, nunca fui um
exemplo de pessoa muito paciente e tolerante, contudo, aprendi a importância de exercitar esses dois comportamentos, bem como aceitar mais as coisas que acontecem, tanto na minha vida pessoal, como na profissional.
Foi com as minhas experiências,
que além da paciência, a tolerância também se fez necessário e acho que vale a
pena abrir espaço em nosso blog, pra comentar.
Sugiro que você se
acomode em uma poltrona, pegue uma xícara de café, se você tem este hábito e
separe mais uns cinco minutos para acompanhar este case particular. Acho
que pode te ajudar e você vai gostar.
Está preparado?
Está preparado?
Num passado, não tão remoto,
em meados de 2008, eu trabalhava numa empresa, já a quase dez anos, e passei a
ser responsável pela equipe de relacionamento, com pontos de atendimento
presencial, on line e por telefone. A minha equipe era composta por um grupo de
uns quinze colaboradores, divididos entre as duas unidades principais e a
própria central de relacionamento, departamento que estava sendo aberto e fui
indicada para chefiar.
Depois de algum tempo, foram
quase quatro anos a frente desta equipe, ficou claro que ainda não tinha
competências e qualidades suficientes para tal empreitada e minhas maiores
dificuldades em lidar com os colegas, que passaram a ser meus subordinados (visto
que alguns migraram de outros setores da própria empresa), trabalhar desenvolvimento,
distribuir, delegar e cobrar tarefas, ser assessorada por uma consultoria
externa e ainda dar resultado estatísticos por relatório para minha liderança
maior, foram mexendo seriamente no lado emocional, que acabou minando o meu
comportamento, anteriormente, considerado muito paciente e tolerante. Eu sempre
procurei manter um ótimo relacionamento com as pessoas com as quais eu trabalhava.
Falo isso, visto que me recordo
de ter recebido inúmeras vezes, elogios dos meus coordenadores líderes e
colegas do meu departamento e de outros, pela paciência, atenção e carinho com
que tratava os demais colegas, alunos e professores. Minha empresa era uma instituição
educacional, até então.
Mas, o cume de um
comportamento impaciente, intolerante e quase que arrogante, começou a fazer
parte da minha personalidade profissional. Talvez, tenha sido o medo, insegurança,
instabilidade e falta de confiança – um verdadeiro combo - que me deixou estagnada, sem forças e isso,
aos poucos me levou ao insucesso em parte dos meus relacionamentos e nos
projetos internos, nos quais eu trabalhava, culminando com a minha saída da
empresa.
Então, agora vem a parte que acho mais legal!
Esta é uma experiência pela qual passei, e que demorou muito tempo... Mas muito tempo mesmo, pra que eu
entendesse o valor e a importância das minhas atitudes da paciência e a tolerância,
primeiro para comigo mesma e depois com as pessoas a minha volta.
Eu mudei, meu mundo mudou!
Para isso, precisei cair, chorar, ralar a cara no chão, aprender e, principalmente,
voltar a ser, ou pelo menos estou tentando ser uma pessoa melhor do que eu era
antes.
Buscar ser uma pessoa mais
paciente, ou voltar a comungar com esta atitude em meus comportamentos, para
mim é como se fosse uma verdadeira arte de viver!
A arte de ser paciente exige
muito da nossa parte, é necessário que tenhamos mais controle dos nossos sentimentos,
pensamentos, ações e palavras. A tolerância também não fica atrás, e é necessário
aprender sermos mais indulgentes com a atitude das outras pessoas, isso requer
mais compreensão do porque o outro age desta ou daquela maneira.
Ninguém aqui está dizendo que
é fácil, tá. 😉
Fato é que, me esforçando e
disciplinando para ser uma pessoa mais paciente e tolerante (ressalto, isso é algo pra exercitar a vida toda!), venho aprendendo a ser uma pessoa mais humana, mais aberta, confiante,
mais humilde (que sabe que não é perfeita e tem muitos defeitos, igualmente
outras pessoas tem), só que agora eu consigo enxergar que tenho diferenciais,
que é esta vontade impressionante (eu me impressiono comigo mesma!), que é o
desejo de contribuir com as pessoas, na oportunidade de fazer um trabalho, no
qual eu possa colocar toda a minha gama de experiência profissional,
aprendizados e talentos a serviço do outro.
Esta tem sido a minha missão
e propósito de vida! Encontrar, a cada dia, uma melhor versão de mim mesma e
expandi-la no mundo!
Se você conseguiu chegar até
aqui, parabéns! Você está lendo este post, neste blog, que faz parte de um projeto
maior – a Modusvls Alternativa. Conheça por aqui.
Agora que você já conheceu
um pouco sobre como podemos exercitar a paciência e a tolerância em nossa minha vida profissional e pessoal, e
como isso é possível pra você e qualquer outra pessoa que queira, você vai saber das três dicas,
que eu acho fundamental, de como fazer
isso acontecer.
Vamos lá?
1. Aprenda
a respirar fundo e comece a contar a sua respiração
Por incrível que isso posso parecer,
esta primeira dica é física. Já foram feitos diversos estudos, que comprovam que, quando
respiramos lentamente e prestamos atenção ao nosso ritmo, nossa mente tende,
aos poucos, a se acalmar. Por isso que o ditado popular “conte até 10” é
verdadeiro para se alcançar estados mentais mais pacientes e não tomar ações
precipitadas.
2. Buscar
o seu autoconhecimento
Quando iniciamos um trabalho de
autoconhecimento, é uma das decisões mais inteligentes, que tomamos para a nossa
vida. Significa que vamos aprender mais sobre nós, olhando pra nós mesmo por
meio de outras perspectivas. Mas, isso não quer dizer que vamos sentar num
canto e preencher um caderno apontando as coisas que não gostamos em nós. Pelo
contrário, fazer o autoconhecimento é buscar autocompreensão para as nossas
limitações e como tirar forças delas. Lembra? Toda moeda tem dois lados e quando
passamos a nos conhecer melhor, vamos nos deparar de frente com essas duas partes.
Isso vai nos ajudar a entender como tomamos decisões em nossas vidas e como
usar da paciência, para fazer escolhas melhores. Paciência pode ser uma das suas
forças e trabalhar a seu favor. Ter autoconhecimento, nos ajuda a entender como
criamos nossos pensamos, sentimentos e – diante disso, passamos a antecipar
ações. É como se uma situação mesmo que possa parecer nova, consigamos ver com um
“Déjá vu”. Ou seja, consigo pensar: “Nossa, acho que já vivi isso antes” ou “Acho,
que já vi este filme”. É poderoso isso!
3. Aprenda a meditar
Para mim a meditação foi um primeiro
passo de gigante, para buscar recuperar mais tempo da minha paciência, tolerância
entre outras atitudes e gerar comportamentos mais saudáveis, sendo que isso acabou
influenciando os meus relacionamentos pessoais e profissionais. Já falei neste artigo "A surpreendente verdade que nunca contei a você sobre a meditação" sobre a meditação e os
benefícios desta prática, inclusive, como esta ação passou a tomar conta da minha
vida, de uma forma completamente positiva, pra mim, pra minha família e meus
amigos. Sugiro a leitura aqui. Olha que interessante, já ouvi de colegas e lideranças, na última empresa que trabalhei, “Como eu
conseguia ser tão plena, diante de situações estressantes?”.
Vale lembrar, que somos as nossas tentativas e os nossos resultados.
Vale lembrar, que somos as nossas tentativas e os nossos resultados.
Resumindo, a arte de ser uma
pessoa paciente e buscar ser mais tolerante é uma atitude generosa, primeiro,
para com você e, segundo, para com as pessoas a sua volta. Nem todos conseguimos
ser paciente e tolerante o tempo todo, afinal, vivemos novos tempos, que exige
de cada um de nós rotinas difíceis de serem sustentadas, compromissos, riscos e
situações [globais], que, cada vez mais envolve a nossa capacidade de
relacionarmos melhor com o outro. Mas, se somos o resultado do que fazemos o
tempo todo, aprender a arte dessas duas atitudes, conjuntamente, pode ser um bom caminho para sermos mais felizes com a gente mesmo e, ainda contribuir para um mundo, onde as pessoas vivam melhor, também ;)
Bora pensar sobre isso? Veja
se faz sentido pra você.
Invista no seu
aperfeiçoamento pessoal e faça a diferença. Você pode!
Compartilhe conosco, como você tem feito para ser mais paciente e tolerante
e ajudar outras pessoas.
Se você gostou do texto, divulgue nas suas redes sociais. Contribua para o nosso blog crescer e ajudar muito mais pessoas. ;)
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Forte Abraço, Força, Luz e Sucesso!
Vera Lucia Silva
Crédito de imagens: Freepik
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