"Ao lidar com pessoas, lembre-se
de que você não está lidando com seres lógicos, e sim com seres
emocionais."
Dale Carnegie
Olá,
tudo bem
A
frase acima do fantástico Dale Carnegie, nos leva a refletir a importância
da inteligência emocional em nossas vidas, ao fato de ter sucesso nos nossos relacionamentos, empreendimentos profissionais e pessoais.
No mundo atual, trabalhamos focados em cumprir prazos e atingir metas e isso está ligado à
inteligência racional. Naturalmente, isso não significa que estamos agindo
errado. São apenas escolhas que fazemos e necessidades que temos a cada momento.
Contudo, quando isso acontece na maior
parte do nosso tempo, talvez, deixemos de ter prazer, paixão e
alegria nas coisas que estamos realizando e chegamos a ter dúvidas do porque de
fazê-las. Deixamos de fazer o fundamental: interagir com as pessoas de modo
mais confiante, trabalhando uma comunicação mais aberta e empática.
Ou seja, usando apenas a inteligência
racional acabamos por muitas vezes adotando comportamentos automáticos e de
pouco significado para nós.
O filme
“Tempos Modernos” (1936) de Charles Chaplin, onde seu personagem “O
vagabundo” começa a trabalhar numa fábrica apertando parafusos, ilustra bem o que quero dizer. O vagabundo, de tanto
apertar e apertar parafusos numa plataforma, acaba ficando meio que robotizado e começa a
apertar tudo à sua volta, inclusive os botões nas roupas das mulheres!
Certamente, que se trata de uma ficção, contudo, parece literalmente que está copiando a vida. Chaplin, já nos alertava sobre o que viria pela frente, com a era da industrialização, que chega a assustar.
Você concorda comigo?
O problema maior, é quando levamos este comportamento apático, distraído e automático em nossos relacionamentos.
Você concorda comigo?
O problema maior, é quando levamos este comportamento apático, distraído e automático em nossos relacionamentos.
Por exemplo, quem já viveu a experiência de sair para almoçar com um amigo, ou amiga, nas pausas do trabalho, e conversamos animadamente durante alguns minutos e, de repente, percebemos que o amigo (a) não ouviu sequer uma palavra do que dissemos?
Fala sério, que descaso amigo. :(
Fala sério, que descaso amigo. :(
É bem isso que estou querendo dizer, estamos juntos das pessoas no trabalho, ou em casa com a família e/ou encontro social e às vezes damos aquelas respostas automáticas, "sim", "não", "claro", "é".
Quando entrando neste estágio, é sinal que estamos ficando igual ao personagem do vagabundo do filme. Estamos apertando parafusos fora do trabalho também. ;(
Mas, eis que temos uma boa notícia!
Mas, eis que temos uma boa notícia!
Quando estamos
conscientes de tais comportamentos é sinal de que podemos mudá-los.;)
Para BRADBERRY e GREAVES,
autores do livro Desenvolva a sua inteligência emocional, publicado pela editora Sextante confirma
essa ideia visto que realizaram uma pesquisa com mais de 500 mil pessoas sobre
como compreender as nossas emoções e as dos outros. Segundo os autores é
possível sim desenvolver a inteligência emocional e reagir de forma mais
produtiva aos desafios do dia a dia.
A inteligência
emocional está ligada diretamente às pessoas e como nos relacionarmos com
elas e como às percebemos. Isso significa que estamos prestando atenção às
nossas atitudes e aos comportamentos que adotamos nas nossas relações
interpessoais.
Por exemplo – se estamos trabalhando
com 70% a 80% com a inteligência racional e quando um chefe nos cobra mais atenção
e esforço dobrado, pode ser que nossa autoestima baixe e nos sintamos incompetentes
e desprestigiados no que estamos fazendo sem a capacidade de compreender o porquê
daquela cobrança. Ou seja, estamos trabalhando mais com o nosso racional
cumpridor de metas e notamos apenas a existência de falhas. Enxergamos o nosso
trabalho dentro de um dualismo acentuado – ou estamos certos ou errados. Ou as
pessoas à nossa volta estão certas ou erradas.
Contudo, se usarmos a nossa Inteligência
emocional com maturidade, existe uma grande possibilidade de nos reposicionarmos
melhor diante de tal situação e entender que da mesma forma que estou sendo pressionada,
ela - a chefia - também está e por isso age daquela maneira.
Igualmente, enxergaremos em nós mesmos
a capacidade de aperfeiçoar o que fazemos e de que as pessoas à nossa volta
podem contribuir grandemente nessa parte.
Resumindo, podemos deixar de apertar parafusos e usar da inteligência emocional para sermos profissionais mais autoconfiantes, flexíveis, adaptáveis e cultivar mais o bom humor no trabalho. Com efeito, acabaremos apreciando mais o nosso trabalho e compartilhando o melhor das pessoas de modo muito mais prazeroso e satisfatório.
Cabe lembrar a frase de Carnegie, lá no começo do nosso post "Ao lidar com pessoas, lembre-se de que você não está lidando com seres lógicos, e sim com seres emocionais."
E você, tem apertado
mais parafusos ou está usando mais da sua inteligência emocional no trabalho?
Faça este teste: Pare um pouco e tente se lembrar da última vez em que foi almoçar com um amigo e de como ele te fez sentir?
Faça este teste: Pare um pouco e tente se lembrar da última vez em que foi almoçar com um amigo e de como ele te fez sentir?
Espero que este post tenha ajudado. Comente com a gente e compartilhe. Vamos inspirar mais pessoas a ser mais feliz, conhecendo a inteligência emociona.
Forte abraço e até o próximo.
Vera Lucia Silva
Bibliografias
relacionadas.
BRADBERRY e GREAVES. Desenvolva sua
inteligência emocional. Tudo o que Você Precisa Saber Para Aumentar o Seu Q. E. -
Bradberry, Ph.D. Travis, Ph.D. Jean Greaves .
Editora Sextante.
GOLEMAN,
Daniel Phd. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que
é ser inteligente. Tradução Marcos Santarrita. Editora: objetiva Ltda. Rio de
Janeiro, 4ª edição, 1995
Filme do cineasta britânico Charles
Chaplin “Tempos Modernos” – Gravado em
1936