terça-feira, 14 de agosto de 2012

Saiba como criar condicionamentos positivos para mente



Nossa mente ancora estímulos positivos ou não a todos os instantes.





Olá, tudo bem


Você já pensou nos resultados que espera para sua vida?

Para algumas pessoas esta pergunta parece fácil de responder e nem precisaria ser feita. É simples mesmo. Queremos os melhores resultados para o nosso trabalho, nos nossos relacionamentos e em tudo que planejamos para a nossa vida. Queremos ter mais liberdade, pra fazer o que quiser. 

Quem não quer um pouco disso, não é verdade? 

Mas, será que essas pessoas estão prestando atenção aos estímulos que estão recebendo para criar as respostas desejadas?  

Segundo Ivan Pavlov, prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1904, que descobriu o chamado reflexo condicionado, “desenvolvemos uma mesma atitude mental que "comprova" um estímulo sob determinadas condições e isso acaba criando uma resposta orgânica de acordo com esse estímulo.”

Isso quer dizer o que Vera Lucia?  

Então, quer dizer que tudo que nos cerca,  pode nos condicionar a darmos determinadas respostas, fazermos determinadas escolhas e termos determinados comportamentos e atitudes e, quando não estamos atentos, em auto-observação, podemos estar nos condicionando a obter os resultados que não queremos.


Quer entender melhor isso que falei?
Continue lendo o nosso artigo, até o final 

Explicando de outra forma, estamos o tempo todo criando novas associações Neurológicas. É o que na Programação Neurolinguística – conhecia também como PNL, ciência descoberta na década de 70 e defendida por seus criadores Richard Bandler e Jonh Grinder denominou de “Ancoras”.
As ancoras são descritas como o princípio de se estabelecer uma ligação entre estímulo externo e um estado interno, de forma que quando disparada, a pessoa recupere um estado interno. Os estímulos podem ser visual, auditivo, sinestésico, ou ainda olfativo e gustativo.
Por exemplo, quando o seu despertador de cabeceira toca pela manhã, lembrando-o que deve acordar e que tem compromissos com sua empresa, esse é um tipo de estímulo condicionado. Som para acordar! 
Para algumas pessoas, dependendo do contexto - empresa bacaninha para se trabalhar, dia de pagamento, é sexta-feira e tem happy hour, vou sair mais sedo, etc. - podem-se criar estímulos condicionados mais positivos.
Da mesma maneira, podemos criar âncoras positivas ou negativas.
Exemplo de âncoras negativas: meu ônibus demora em passar, não consigo vaga para o meu carro pela manhã, só consigo pegar o metro cheio, se eu não me apressar vou chegar atrasado e vou ouvir do meu chefe, tenho que fazer relatórios, tem que ir para reunião e por ai vai.
Segundo Ari Lima, autor do artigo “Ensaio Sobre a Motivação Humana nas Organizações – Introdução” existe dois tipos de âncoras, uma que pode nos beneficiar e outra, que pode nos prejudicar. O autor faz uma abordagem interessante no seu texto e apresenta dois exemplos relacionados á área motivacional, são eles:

• Âncoras negativas – muitas vezes o tom de voz ou mesmo a presença do chefe ficou ancorado negativamente em seus subordinados fazendo com que a simples presença ou um chamado seu gere desconforto e desmotivação. Se o chefe se dirige sempre aos subordinados em tom crítico ou para fazer cobranças, a tendência é criar âncoras negativas que irão limitar e desmotivar sua equipe.

• Âncoras positivas - os líderes, ao contrário dos chefes, geralmente tornam-se âncoras positivas. São pessoas cuja presença, por si só, estimulam as pessoas. Percebemos isso muitas vezes no esporte, como um determinado jogador que se torna uma referência para todo o time. Ao entrar em campo, sua presença irradia confiança e motivação e todos os outros jogadores começam a jogar melhor. Se por algum motivo este atleta sair do jogo, o time cai de produção e todos perdem a motivação. Neste caso, esse jogador é uma âncora positiva. ”


Vale colocar que um dos pressupostos da  PNL é a de que não existem “erros”, e sim,  “resultados”.  
Assim, quando sabemos que os estímulos que o corpo e a mente recebem ditam o nosso comportamento, seja no âmbito profissional ou pessoal, e que podemos estar ancorando estímulos não positivos  a todos os instantes, consequentemente, os resultados que queremos para o nosso trabalho e para nossa vida pessoal não estão aparecendo, a questão essencial, a saber, é: quais são os estímulos e as âncoras que estão balizando o meu comportamento? Os resultados que estou recebendo são caracterizados por quais tipos de âncoras? Existe alguma frase que me impulsiona positivamente a alcançar minhas metas (auditivo)? Qual imagem estou guardando em minha mente que me traz algo positivo em relação ao meu trabalho (visuais)? O cafezinho da tarde me remete exatamente a que? (sinestésico/gustativo)
Ainda, para Lima é preciso que os profissionais ao acordar já construam âncoras positivas.
Resumindo, para alcançarmos sucesso no que estamos realizando, criando oportunidades melhores para nossa vida, será preciso refletir: Quais condicionamentos e âncoras estão criando para o meu sucesso?

Pense sobre isso e um forte abraço.


Vera Lucia Silva

Saiba mais:
BRANDER, Richard. GRINDER, John. Sapos em príncipes. Programação Neurolinguística. Tradução: Maria Silvia Mourão Netto. Editora Sammus Editoria, 1979

Um comentário:

  1. Muito bom! Vamos em frente, criando sempre âncoras positivas!

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