Nossa mente ancora estímulos positivos ou não a todos os instantes.
Olá, tudo bem
Você já pensou nos
resultados que espera para sua vida?
Para algumas pessoas esta pergunta parece
fácil de responder e nem precisaria ser feita. É simples mesmo. Queremos os
melhores resultados para o nosso trabalho, nos nossos relacionamentos e em tudo
que planejamos para a nossa vida. Queremos ter mais liberdade, pra fazer o que quiser.
Quem não quer um pouco disso, não é verdade?
Mas, será que essas pessoas estão prestando atenção
aos estímulos que estão recebendo para criar as respostas desejadas?
Segundo Ivan Pavlov, prêmio Nobel de Medicina
e Fisiologia em 1904, que descobriu o chamado reflexo condicionado, “desenvolvemos uma mesma atitude mental que
"comprova" um estímulo sob determinadas condições e isso acaba
criando uma resposta orgânica de acordo com esse estímulo.”
Isso quer dizer o que Vera Lucia?
Então, quer dizer que tudo que nos cerca, pode nos
condicionar a darmos determinadas respostas, fazermos determinadas escolhas e
termos determinados comportamentos e atitudes e, quando não estamos atentos, em
auto-observação, podemos estar nos condicionando a obter os resultados que
não queremos.
Quer entender melhor isso que falei?
Continue lendo o nosso artigo, até o final
Explicando de outra forma, estamos o
tempo todo criando novas associações Neurológicas. É o que na Programação
Neurolinguística – conhecia também como PNL, ciência descoberta na década de 70
e defendida por seus criadores Richard Bandler e Jonh Grinder denominou de “Ancoras”.
As ancoras são descritas como o
princípio de se estabelecer uma ligação entre estímulo externo e um estado
interno, de forma que quando disparada, a pessoa recupere um estado interno. Os
estímulos podem ser visual, auditivo, sinestésico, ou ainda olfativo e
gustativo.
Por exemplo, quando o seu despertador
de cabeceira toca pela manhã, lembrando-o que deve acordar e que tem
compromissos com sua empresa, esse é um tipo de estímulo condicionado. Som para
acordar!
Para algumas pessoas, dependendo do
contexto - empresa bacaninha para se trabalhar, dia de pagamento, é sexta-feira
e tem happy hour, vou sair mais sedo,
etc. - podem-se criar estímulos condicionados mais positivos.
Da mesma maneira, podemos criar âncoras
positivas ou negativas.
Exemplo de âncoras negativas: meu
ônibus demora em passar, não consigo vaga para o meu carro pela manhã, só
consigo pegar o metro cheio, se eu não me apressar vou chegar atrasado e vou
ouvir do meu chefe, tenho que fazer relatórios, tem que ir para reunião e por
ai vai.
Segundo Ari Lima, autor do artigo “Ensaio Sobre a
Motivação Humana nas Organizações – Introdução” existe dois tipos de âncoras, uma que pode nos beneficiar e outra, que
pode nos prejudicar. O autor faz uma abordagem interessante no seu texto e
apresenta dois exemplos relacionados á área motivacional, são eles:
• Âncoras negativas – muitas vezes o tom de voz ou mesmo a presença do chefe ficou ancorado negativamente em seus subordinados fazendo com que a simples presença ou um chamado seu gere desconforto e desmotivação. Se o chefe se dirige sempre aos subordinados em tom crítico ou para fazer cobranças, a tendência é criar âncoras negativas que irão limitar e desmotivar sua equipe.
• Âncoras positivas - os líderes, ao contrário dos chefes, geralmente tornam-se âncoras positivas. São pessoas cuja presença, por si só, estimulam as pessoas. Percebemos isso muitas vezes no esporte, como um determinado jogador que se torna uma referência para todo o time. Ao entrar em campo, sua presença irradia confiança e motivação e todos os outros jogadores começam a jogar melhor. Se por algum motivo este atleta sair do jogo, o time cai de produção e todos perdem a motivação. Neste caso, esse jogador é uma âncora positiva. ”
Vale colocar que um dos pressupostos da PNL é a de que não existem “erros”, e sim, “resultados”.
Assim, quando sabemos que os estímulos
que o corpo e a mente recebem ditam o nosso comportamento, seja no âmbito
profissional ou pessoal, e que podemos estar ancorando estímulos não positivos a todos os instantes, consequentemente, os resultados que queremos para o nosso
trabalho e para nossa vida pessoal não estão aparecendo, a questão essencial, a
saber, é: quais são os estímulos
e as âncoras que estão balizando o meu comportamento? Os resultados que estou recebendo são caracterizados
por quais tipos de âncoras? Existe
alguma frase que me impulsiona positivamente a alcançar minhas metas (auditivo)?
Qual imagem estou guardando em minha
mente que me traz algo positivo em relação ao meu trabalho (visuais)? O cafezinho da tarde me remete exatamente a
que? (sinestésico/gustativo)
Ainda, para Lima é preciso
que os profissionais ao acordar já construam âncoras positivas.
Resumindo, para alcançarmos
sucesso no que estamos realizando, criando oportunidades melhores para nossa
vida, será preciso refletir: Quais condicionamentos e âncoras estão criando
para o meu sucesso?
Pense sobre isso e um forte abraço.
Vera Lucia Silva
Saiba
mais:
BRANDER,
Richard. GRINDER, John. Sapos em príncipes. Programação Neurolinguística.
Tradução: Maria Silvia Mourão Netto. Editora Sammus Editoria, 1979
Muito bom! Vamos em frente, criando sempre âncoras positivas!
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