Olá Pessoal, tudo bem. Espero que sim.
Vasculhei o blog, achando que já tinha publicado
esta metáfora. Só que não. É da
Golfinhos, segue no final do texto, os devidos créditos. Copiei na integra, pra
gente aproveitar do começo ao fim. Recomendo a leitura. Você vai gostar! Realmente é brilhante!
(imagem Pixabay)
Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos.
A carpa é dócil, passiva e que quando agredida
não se afasta nem revida. Ela não luta mesmo quando provocada. Se considera uma
vítima, conformada com seu destino.
Alguém tem que se sacrificar, a
carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que
há escassez. Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica. Carpas são
aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em
crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha,
perdem para que o outro possa ganhar.
Declaração que a carpa faz para si
mesmo:
- "Sou
uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não
espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do
aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente
me sacrifico."
Nesse mar existe outro tipo de
animal: o tubarão. O tubarão é agressivo por
natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Tem
mais, ele acredita que, já que vai faltar, que falte para outro, não para ele!
"Eu vou tomar de alguém!" O tubarão passa o tempo todo buscando
vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. Que vítimas
são as preferidas dos tubarões? Acertou, as carpas. Tanto o tubarão como a
carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática e
irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar
sempre, não se importando que o outro perca.
Declaração que o tubarão faz para si
mesmo:
- "Sou
um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro
obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros.
Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles."
O terceiro tipo de animal: o golfinho.
Os golfinhos são dóceis por natureza.
Agora, quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa
sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores.
Os "Verdadeiros" golfinhos são
algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar
que eles sejam muito inteligentes - talvez, à sua própria maneira, mais
inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são
suficientemente grandes - cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o
cérebro humano médio - e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no
pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso. E é um
cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas
dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem
sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30
milhões de anos.
O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por
merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser
mortais para os tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em
torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas,
eles esmagam metodicamente a "caixa torácica" do tubarão até que a
mortal criatura deslize impotente para o fundo.
Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o
golfinho para simbolizar as nossas idéias sobre como tomar decisões e como
lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse
mamífero para pensar construtiva e criativamente. Os golfinhos pensam? Sem dúvida. Quando não conseguem o que querem, eles alteram os seus comportamentos
com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo
que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha,
procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos.
Declaração que o golfinho faz para
si mesmo:
- "Sou
um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais.
Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas - é esta
a nossa escolha - e que podemos aprender a tirar o melhor proveito
de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os
elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e
a capacidade de fazer mais com menos recursos."
Se
os golfinhos podem fazer isso, por que não nós?
Achamos que podemos.
Fonte: www.golfinho.com.br
Adaptado de: "A Estratégia do Golfinho"
Dudley Lynch e Paul L. Kordis - Ed. Cultrix.
Dudley Lynch e Paul L. Kordis - Ed. Cultrix.
Vera Lucia Silva é Facilitadora Coach. Desenvolve
Treinamento Comportamental Inspiracional. É Practitioner em PNL, pesquisadora
do Comportamento Humano. Como mentora da
Modusvls Alternativa, a motivação é fazer parte do crescimento Pessoal e
Profissional de um maior número possível de pessoas, inspirando o alcance de
seus objetivos.
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