Dar um passo a trás é uma atitude

 AUTOAJUDA

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Olá, tudo bem com você! Eu espero que sim ;/)

Há momentos na vida, em que dar um passo atrás seja uma das melhores e mais sábias atitudes que podemos tomar...

Você, já havia pensado sobre isso alguma vez?

Voltou atrás em algum posicionamento ou teve que reprocessar alguma resposta e pensou que havia algo errado com você por estar fazendo isso? 

Talvez, você tenha se inquietado, se julgando incapaz de prosseguir por causa disso? Isso é o famoso bloquear a si mesmo de seguir em frente. ;/

Então, se isso já aconteceu com você alguma vez e se ficou cheio ou cheia de autojulgamentos, como eu fiz inúmeras vezes, me segue neste post e saiba que você pode estar errando em pensar isso de você mesmo e que pode existir uma grande oportunidade, escondida nesse voltar atrás.

Veja, se faz algum sentido. ;)

Então, dar um passo atrás para muitas pessoas pode ser algo simples, como decidir tomar café ou chocolate pela manhã. 

Porém, para outras pessoas a dependerem das situações envolvidas, pode significar um divisor de águas, entre tocar um projeto ou não, conseguir uma vaga de trabalho, ou conhecer a pessoa interessante, ou seja, tomar uma decisão importante, que reflita na vida profissional ou pessoal. ;/(

O problema, é quando esse “dar um passo atrás”, por muitas vezes te traga medos, se transformando num impasse, igual a um elefante branco e acabe numa grande muralha, te barrando a continuar em frente.

Dar um passo atrás é uma atitude de coragem e pode significar a  reconciliação, de um relacionamento bom e verdadeiro. Dar uma passo atrás pode muito bem significar o alcance dos seus objetivos. 

Se me permite alongar, vou te contar uma experiência minha, só pra gente ilustrar o que estou tentando te passar... eu trabalhei por quase 35 anos no mercado corporativo, sempre atendendo ao cliente. Minha última empresa, onde eu tive inúmeras oportunidades, me desligou após, quase vinte anos de trabalho. Pensa numa mulher de quase meia idade, sendo desligada da sua fonte de renda principal da família. Então, isso aconteceu em 2011, quando bateu desespero... daí eu tentei ser uma empreendedora, montando meu próprio projeto de mercado - a Modus Alternativa, não vou nem tentar explicar o conceito agora, mas já adianto que não deu certo. Eu fracassei por inúmeros motivos - falta de experiênica, não tinha clareza do que eu queria fazer, faltava hailidades e competências, que eu ainda não tinha...não tinha muita disciplina pra certas coisas.. enfim. Mas veja que interessante aqui, eu reconheci que fracassei, mas não aceitei o fracasso como um decisão final. Se não, eu não estaria aqui, hoje, escrevendo este post. entende a diferença? 

Voltando... eu tinha um currículo razoável -  formação universitária, experiência com endomarketing, liderança de equipe, conhecia um pouco de CRM e já era autora de uma publicação, mas nada tava acontecendo. Então, a grana da rescisão e de seguro desemprego foi acabando... acabando, até acabar de vez e o trabalho do meu esposo, que era colocador de vibros (por sinal, um super profissional), o mercado dele também não está indo bem das pernas. E nisso, as contas continuavam a encontrar o nosso endereço e tudo foi se acumulando de dívidas, empréstimos com gente da família... :(  Eu nunca me senti tão vulnerável e desacreditada de mim mesma. 

Então, uma sobrinha minha, que trabalhava numa empresa de call center me falou que eles estavam contratando... isso foi em novembro de 2014. Eu já tava contando com ajuda de vizinhos, tá. então, eu fui trabalhar na empresa da minha sobrinha... o salário não pagava nem a metade do que eu ganhava no meu último emprego. No início foi bastante difícil, porque eu já tinha competência para nível intermediário, mas tive que aceitar uma vaga como atendente, com headfhone e tudo o mais. Não que trabalhar nessa função, no atendimento, desqualifique alguém. Não é nada disso. Mas eu ficava pensando na minha antiga mesa de quase dois metros de tamanho, comparando com a minha baia fechada e na função estratégica que eu desempenhava. ;( 

Mas eu tinha então, que fazer escolhas, que significou esse dar um passo atrás... ou seja,continuar onde estava, garantir uma renda básica pra ajudar a família, enquanto me capacitava para ser uma empreendedora digital, no futuro. 

Depois de seis anos trabalhando nessa empresa de call center, eu consegui me aposentar e pude continuar tocando e investindo no meu projeto de desenvolvimento pessoal e pude me dedicar as minhas pesquisas e estudos sobre uma das coisas que mais amo na vida, que - é escrever e pesquisar sobre o comportamento humano. 

Talvez, você possa até estar se perguntando, ou querendo me perguntar: Mas Vera Lucia, por que você ficou por tanto tempo nesta posição, nesta empresa e não saiu pra procurar algo melhor? Por que não vendia seu livro?

Eu respondo: Neste meio tempo, eu não fiquei apenas trabalhando na empresa... eu também passei a fazer um autotrabalho, fazendo um processo interno de autoconhecimento, expandindo a minha autoconsciência, fui buscando um despertamento sobre mim mesma. Foi de verdade, um autoencontro, que me valeu ter mais entendimento de como eu me comportava... de como funcionava por dentro; entender as crenças que eu carregava; encarar que eu tinha muito pouco inteligência emocional e que meu mindset era totalmente fixo e, definitivamente eu não era uma pessoa muito positiva na época, embora eu me deixasse enganar, quando ouvia as pessoas me falarem que eu era muito simpática e agradável. 

Com isso, eu fui entender também sobre minha autoestima, meu autoconceito e autoimagem, um está relacionado ao outro... e eu comecei entender, também, da onde vinha minha evitação e falta de atitudes diante da vida. Eu tinha uma baixa estima por carregar um monte de tranqueira dentro de mim mesma. 

Então, finalmente eu compreendi e resolvi, que eu não queria mais continuar daquela forma. Eu quis mudar.

Se eu tivesse continuado com aquela pegada arrogante, cheia de culpas, me segurando nos anos de carreira dentro da empresa, nos zeros a mais do meu salário e na posição que eu ancancei, eu, certamente não teria me reposicionado na vida, ganhado outra condição de ser mais independente e não estaria aqui, tranquilamente, mais resolvida e, entendendo que hoje eu cresci e consigo entregar mais valor, compartilhando meus aprendizados e experiências com você. 

Claro, não fiquei rica, porque não se vive de vender livros neste país, e nem eu tenho esta condição, já que não sou uma unanimidade. Contudo, eu consegui uma riqueza diferente, dentro das minhas perspectivas - eu consegui mudar algo em mim, como ser uma pessoa mais positiva, embora não tivesse fazendo tudo o que eu queria fazer.  Passei a ser uma pessoa mais disciplinada, compassiva, autoempatica e foi o período, que eu mais integrei outras áreas importantes da minha vida, além do trabalho - eu comecei a exercitar mais a minha espiritualidade; me aproximei mais da minha família; sai do cartão de crédito e comecei a equilibrar as minhas finanças e elevei a minha autoestima, cuidando da minha saúde física e mental... agindo assim, eu consegui ficar mais em paz comigo mesma, me aceitando como era e trazendo mais compreensão para o mundo a minha volta. 

Voltar atrás, exige novas atitudes - coragem, humildade e encontrar a própria dignidade, pra perceber que a estrada não tem fim, e quem tem que se preparar para andar sobre ela é você mesmo. 

Ou seja, pensar nos acontecimentos e nas coisas por outros ângulos, antes de encerrar algo, que esteja apenas começando, envolve trazer nova consciência de si mesmo.  

Dar um passo atrás pode ser a medida certa para se tornar dono de si mesmo, ter mais liberdade, agindo com mais razão. Isso acontece, quando revisita emoções e sentimentos, buscando desapegar de padrões limitantes, que sempre te levam a fazer um mesmo caminho e sempre igual. Reforçando culpas e auto culpas. Te levando a te autossabotar, pra garantir o status quo. 

Tamo seguindo juntos, até aqui?

Então, saiba que dar um passo atrás nem sempre significa ter que desistir dos seus sonhos e dos seus objetivos. Ou não se sentir preparado (a). Pelo contrário! Pode ser entendida como uma revisão, uma preparação... e isso te ajude a encontrar mais elementos, que fortaleça suas bases. Sedimente seus pilares e princípios para que uma verdadeira mudança aconteça. 

A flecha é um símbolo de determinação e

 foco, pois aponta sempre para frente,

 porém, para ser impulsionada, ela precisa

 ir para trás.

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Você já ouviu falar na metáfora da flecha? Então, uma flecha, ela só pode alcançar seu alvo, quando puxada para trás. A flecha simboliza determinação, foco e direção. 

Então, quando você volta atrás, a exemplo do arqueiro preparando a sua flecha para ser lançada, comece a fazer novas perguntas, isso pode te levar a novas respostas. 

Podem te levar a outras soluções.

Dar um passo atrás, nem sempre pode dar a entender como uma demonstração de fraqueza e tão pouco se enxergar como uma pessoa indecisa. Voltar e refazer os mesmos passos pode te ajudar de duas formas: primeiro, encarar que, talvez você ainda não tenha aprendido as habilidades certas e necessárias para alcançar seu objetivo. Segundo, pode te mostrar, que será preciso desenvolver mais a sua persistência e determinação, que lá no fundo, te trará mais foco para aquilo que está buscando.

 

Conclusão

Dar um passo atrás, jamais poderá ser considerado como perda de seu tempo, erros ou equívocos, se no final das contas, te mostrar que você pode pensar, sentir e agir de forma totalmente diferente, te levando a ir mais longe. 

Dar um passo, te ajuda a crescer internamente.

Vamos lá, o começo de um novo ano é um momento bastante oportuno para darmos um passo atrás, fazendo nosso autoconhecimento, colocando no papel o que queremos realizar, criando metas e objetivos e, mudando nossas atitudes e hábitos para ter mais foco, para finalmente alcançarmos o que queremos.

Saiba também, o que te motiva a seguir em frente.

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Pense sobre isso!

Tome algumas atitudes que faça a diferença para você, no final de tudo.  

Você pode! Pode merece!

Comente o que achou desse post e compartilhe.

Forte abraço. Desejo que você seja bem-sucedido!

Vera Lucia

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