Olá, tudo bem com você? Eu espero que sim :)
Se você já leu alguns posts do nosso blog, já sabe que eu escrevo artigos com foco em desenvolvimento e crescimento pessoal, para ajudar pessoas com interesse em aperfeiçoar a qualidade da mente (Mindset), refletindo assim em atitudes e comportamentos transformadores.
Para isso eu trago ideias e novos conceitos que aprendi em diversos livros que já li e cursos que já fiz, uso das minhas experiências profissionais, formação e também invisto em pesquisas e estudos específicos - como sermos mais persistentes, psicologia positiva, neurociências, inteligência emocional. Tudo isso pra você ficar bem informado (a), aprender sobre técnicas e dicas, para, cada vez mais, alcançar o seu aperfeiçoamento pessoal e finalmente ser a sua melhor versão.
Se você almeja ter melhores relacionamentos, garantir uma comunicação mais eficaz, desenvolver a empatia, trabalhar a motivação pessoal para ir de encontro aos seus objetivos, ser mais feliz consigo mesmo, elevando a sua autoestima e ganhando mais autoconhecimento - você está lendo o blog certo. :)
Para o tema de hoje, eu trago três dicas importantes, como você pode fazer para manter sua mente mais positiva!
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Vamos começar fazendo algumas perguntas e sugiro que faça uma leitura com vagar, não tenha pressa em terminar o texto e tire algum tempo para refletir sobre cada uma delas.
Vamos começar?
Você se considera uma pessoa positiva? Você tem o hábito de exercitar conscientemente o pensamento elevado para coisas que faz e deseja? Quando algo de ruim te acontece, você consegue pensar sobre, se esforçando para tirar algum aprendizado ou algo de bom do fato ocorrido?
Se você é daquelas pessoas que já sabe ressignificar as experiências passadas e consegue tirar algo construtivo delas, que te faz continuar o caminho, parabéns! Você tem muito a nos ensinar. Se quiser, pode colaborar com nossos leitores, deixando um comentário no final do post.
No entanto, se você age como eu e inúmeras outras pessoas, que precisam fazer um esforço tremendo para continuarem motivadas, focadas, produtivas e persistentes quanto aos objetivos, com certeza, essa dica pode te ajudar.
O que já aprendi, é que na nossa vida, as coisas nem sempre acontecem do jeitinho que a gente quer, deseja ou mesmo quando precisamos. Se temos algo em que ansiamos muito e quando não alcançamos, se não estivermos com a autoestima bem situada, pautada em uma auto confiança e se não acreditamos ser merecedores de algo bom, isso pode acabar nos bloqueando e diminuindo a nossa coragem e vontade de seguir em frente.
É justamente neste momento que precisamos nos munir de emoções e energias positivas, que nos ajudem a mudar o foco da nossa mente e sair do estado negativo.
Veja que interessante, a ciência já comprovou, que nossa mente consciente atua apenas com 2% contra 98% de automatismo do subconsciente. Ou seja, mesmo sem querer e sem perceber, quando nos deparamos com as dificuldades em nosso dia a dia, pode até ser que não falamos para nós mesmos, mas pensamos internamente de forma negativa. Por exemplo: Não vou conseguir; isso não é para mim; tudo só acontece comigo; tenho medo, etc.
O problema maior, é que quando pensamos dessa forma, sem saber, as situações, realmente podem se tornar mais difíceis de serem resolvidas e isso só aumenta a negatividade da nossa mente. "Tá vendo, eu não te falei, que as coisas pra mim nunca dão certo?".
Você conhece alguém que lida constantemente com esta atitude, quando as coisas não dão tão certo para ela? Eu conheço algumas.
De verdade, eu também já agi muitas e muitas vezes dessa mesma forma, mas aprendi como mudar e resolvi fazer algo a respeito.
Querer mudar hábitos nocivos já é uma atitude de uma mente positiva e encontrar os motivos certos para agir, também o é.
Charles Duhigg, em seu livro "O poder do Hábito", explica que nossos hábitos são criados devido ao cérebro não gostar de perder energia. Então, tudo o que fazemos por repetidas vezes, o cérebro dará um jeito de criar um loop, sendo - deixa, rotina, recompensa; deixa, rotina, recompensa - o que torna nossas atitudes e comportamentos mais automáticos e inevitáveis.
A boa notícia, é que todos nós podemos nos aperfeiçoar, transformando os nossos hábitos em novas atitudes, seguindo para novos comportamentos e por meio delas conquistar os nossos sonhos e objetivos!
Só depende de você! Só você pode escolher o que é bom para você e querer mudar é parte disso!
Zig Ziglair, escritor e orador norte-americano tem uma frase que eu adoro e sempre busco inspiração nela, para fazer o que eu faço. Esta frase diz o seguinte:
“O maior bem que podemos fazer pelas pessoas não é compartilhar nossas riquezas com elas, mas mostrar-lhes suas próprias riquezas”.
Zig Ziglair
Então, se eu fui capaz de aprender a mudar as minhas atitudes, passei a pensar de forma mais positiva, consegui trazer uma melhor versão de mim mesma, você é capaz de ir muito mais além do que isso.
Sabe por que?
Porque nem sempre queremos as mesmas coisas. Você é um ser único, vem de cultura diferente, viveu e experimentou coisas diferentes, tem valores que são seus, sentimentos e sonhos únicos.
Lembrando, que você só precisa saber o que te motiva a fazer o que você faz, qual é o seu propósito e querer usar da sua mente da forma mais positiva.
3 Dicas para para manter a sua mente mais positiva:
Dica número um: Tire o foco do que é ruim e coloque no que é positivo
Esta é uma dica bastante óbvia, considerando o que já tratamos mas vale a pena reforçar, tal a importância dela.
Vou compartilhar algumas coisas com você. Quando eu era bem criança, já faz algum tempo, eu e a minha irmã caçula sempre brigávamos na hora das refeições. Acontece que tínhamos um bendito de um garfinho, o qual as duas disputavam a tapas para ver quem é comia com ele. Naturalmente, quando minha sábia mãezinha resolvia apartar a briga e resolver a questão, ela me chamava a atenção para o fato de eu ser a filha mais velha, lembrava que eu deveria ser a mais ajuizada, mais educada e de que eu não precisava ficar discutindo e brigando por causa de um simples garfo com minha irmãzinha. Isso porque entre eu e minha irmã só havia um ano de diferença. Mas fato é que quando minha mãe usava estes argumentos, ela conseguia mudar o meu foco do que eu estava perdendo (do que era ruim para mim) por deixar a minha irmã caçula comer com o garfo, para algo muito melhor que eu era. Ela me influenciava, me mostrando o quanto eu era superior àquela situação. Aí eu cedia e ainda me sentia importante. Mas ela sempre dava um jeito de me prometer: “Na próxima vez, eu é quem teria direito e comer com o tal garfinho”.
Então, tirar o foco de uma coisa ruim não é simplesmente tentar esquecer e apagar da mente, isso não torna a nossa mente mais positiva e nem estamos falando em mágica. Estamos falando em aprender a pensar e tentar tirar o que pode ser o lado bom de toda a situação. É que nem moeda, sempre tem os dois lados. Só precisamos estar dispostos e querer ver o outro lado.
Dica número dois: Respire fundo para quebrar o estado negativo e aprenda a rir de si mesmo
Como falei mais acima, o nosso subconsciente é o comandante das nossas ações inconscientes, e quando estamos chateados ou frustrados, naturalmente estamos envolvidos em emoções negativas e alicerçadas também por inúmeros pensamentos negativos.
O que aprendi e pode te ajudar também é que respirar profundamente e soltar algumas gargalhadas pode sim mudar o nosso estado mental e emocional.
A psicóloga, educadora, escritora e diretora da Neuroconecte Soluções Educacionais, Adriana Fóz, autora do livro “Frustração: Como treinar competências emocionais”, diga-se de passagem, uma excelente publicação, ela nos ensina que podemos reconfigurar as nossas emoções, o que ela chama de - Plasticidade emocional. Fóz, além dos seus estudos e formação, aprendeu a fazer isso por uma necessidade extrema e dramática, quando passou por um AVC e conseguiu reabilitar o seu cérebro. Essa história, ela conta num segundo livro seu, também fantástico - “A cura do cérebro”. Vou deixar as duas indicações dos livros no Saiba Mais.
A autora afirma que todos nós possuímos competências emocionais - como a perseverança, o foco, a resiliência, o otimismo, a intuição e mais nove competências, que ela explica em seu livro. Fóz aprendeu a rir de si mesmo, a quebrar sua personalidade inflexível e a suplantar suas próprias frustrações e nos presenteou com verdadeiras lições para a vida.
Quer sair da mente negativa e ir para uma mente mais positiva? Respire fundo, conte até dez e encontre um motivo para rir de si mesmo. Lembrando, que só pelo fato de soltarmos o riso, já estamos liberando substâncias da alegria, como a dopamina. Isso também ajuda a sua mente a ficar mais positiva.
Dica número três - Aprenda a fazer meditação:
Em 2011 passei por um dos momentos mais difíceis da minha vida profissional, quando fui desligada de uma empresa, onde trabalhei por quase vinte anos. Até então eu não sabia que perder o emprego para algumas pessoas podia doer, da mesma forma ou mais, quando alguma ente querido partia de nossas vidas.
Diante disso, uma raiva silenciosa se instalou dentro de mim. Me senti traída, incompetente e frustrada diante da perda de status, prejuízos na minha condição financeira, o que impactou tremendamente em toda a família. Deus é pai e não desejo isso para mais ninguém.
A pior parte dessa experiência foi que vivi durante algum tempo dentro de uma espiral de pensamentos e sentimentos negativos.
Para encurtar este relato, o lado ruim dessa história você já conhece e o lado bom foi quando busquei aprender por conta própria a usar o recurso da meditação. Começar a meditar, focar no meu interior, me ajudou a trabalhar a minha mente de modo positivo, comecei a suplantar o meu desespero, a minha raiva, a culpa. Consegui, finalmente, tirar o aprendizado do que havia me acontecido. Claro, não foi algo imediato [Aprender outras práticas psicofísicas como a Yoga, aplicar o Feng Shui, orar, trabalhar a gratidão ativa, estudar o Ho'oponopono, também me ajudaram] e demorou um certo tempo, até eu começar a direcionar a minha mente, focando em tudo que havia me acontecido de bom, e o quanto a vida estava me demonstrando como oportunidade de renovação. Veio a gratidão!
A meditação já faz parte de práticas alternativas de saúde, de desenvolvimento e cuidados com a mente. Apostar na meditação para alcançar uma mente mais positiva, desculpe-me a redundância - é super positivo.
A meditação traz inúmeros benefícios para quem pratica (já falei sobre este tema por aqui). Entre eles, passamos a lidar melhor com nossos níveis de ansiedade, controlamos mais o estresse, provocamos o relaxamento, que promove sensações de bem-estar e, consequentemente, emoções e pensamentos mais positivos.
Conclusão
Todas as vezes em que baixar um estado negativo, quando as coisas saírem totalmente fora de seu controle, você, por acaso, acabar chutando o pau da barraca, como acontece com todo mundo algum dia - ainda assim, você saberá como sair do comportamento automático, fazer uma escolha diferente, trazendo recursos que são seus (sua paz interior, seu otimismo, sua resiliência) e continuar o seu caminho com mais leveza. Coloque foco da sua mente no que é positivo da sua experiência, respire fundo, ria de si mesmo e medite.
Veja o que funciona para você. E atente, que saber ainda não é poder. É preciso exercitar continuamente, até o seu cérebro criar um novo hábito. ;)
E se você quer aprofundar o seu aprendizado, tenho disponível dois e-books totalmente gratuitos, que você pode solicitar, basta enviar um e-mail para o veramarketing@bol.com.br . Peça o e-book “Guia Completo para o seu Desenvolvimento Pessoal” e “Saiba como ser uma pessoa mais persistente”.
Sucesso, saúde e alegria!
Vera Lucia Silva
Saiba mais:
Fóz, Adriana. Frustração: Como treinar suas competências emocionais para enfrentar os desafios da vida pessoal e profissional/ Adriana Fóz. - São Paulo: Benvirá, 2019
Fóz, Adriana. A cura do cérebro: a educadora que reabilitou o cérebro após um AVC por meio da plasticidade emocional/ Adriana Fóz. -- Barueri, SP: Novo Século Editora, 2012.
Duhigg, Charles. O poder do hábito [recurso eletrônico]; por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios/ Charles Duhigg; tradução Rafael Mantovani. - Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
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