sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O que é autorresponsabilidade e quais são as 6 leis que ajuda você a aplicar mudanças positivas na sua vida

 


Olá, que bom ter você por aqui. 😊

Para este post falamos sobre a autorresponsabilidade. Pode ser que você já tenha lido alguma coisa sobre este tema, mas acredito que informação nunca é demais e sempre há uma oportunidade de revisar conceitos e tirar algo de bom, quando lemos novamente. Não é verdade?

Nesse texto, você fica sabendo como a falta da autorresponsabilidade impacta nos seus objetivos. Você já pensou, que pode estar aí dando seu poder para outra pessoa, pelo fato de não usar da autorresponsabilidade?  No final, você confere as seis leis da autorresponsabilidade do coach Paulo Vieira, nas quais nos embasamos, também trazer algumas dicas especiais pra você.

Espero, sinceramente que esta leitura te propicie novos insights e que te ajude a seguir em frente, aprimorando cada vez mais o seu desenvolvimento pessoal, ganhando mais liberdade e refletindo positivamente nos seus resultados.

Ou seja, este tema é para quem está buscando ser uma pessoa mais consciente das atitudes, podendo por isso obter mais autonomia e sucesso naquilo faz!


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Pronto para ir além...

Vamos começar entendendo o conceito de responsabilidade.

A palavra responsabilidade é definida pelo Dicionário On line, como uma obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros. Pode ser entendida também como caráter ou estado do que é responsável.

A palavra autorresponsabilidade significa ter responsabilidade pelas próprias ações. Quando você tem autorresponsabilidade, você tem ciência de seus próprios atos e comportamentos.

Naturalmente, todos nós quando crescemos, nos tornamos pessoas maiores e adultas, aprendemos a ser responsáveis. Seja por tomar pequenas decisões em nosso trabalho. Estudando ou fazendo uma faculdade e pagando por ela. Rrsr Somos suficientemente responsáveis, quando também cuidamos da nossa família e lidamos bem com nossos relacionamentos. Existem outras áreas da nossa vida a exemplo da saúde, lazer e da espiritualidade, onde também podemos nos considerar responsáveis visto que a qualidade delas dependem totalmente de cada um de nós.

 

O que a autorresponsabilidade trás de diferente e porque aprender mais sobre isso pode te ajudar? 

O que aprendi e venho exercitando, é que autorresponsabilidade promove atitudes ímpares e diferenciadas, que nos ajuda a ter mais consciência e a partir disso nos tornamos pessoas com mais autonomia de respostas aos nossos desafios. Isso já é um grande benefício ao nosso favor.

Ter autonomia é administrar os seus próprios resultados e ganhar mais liberdade para outros enfrentamentos que possam surgir ao longo da nossa jornada.

Mas para isso é necessário assumir as escolhas que você mesmo faz.

Como assim Vera Lucia?

Então, o que estou tentando dizer, é que é muito comum e fácil falar que somos pessoas autorresponsáveis, mas o difícil mesmo é sê-lo.  

Vamos pegar um exemplo, pra gente tentar ilustrar melhor esta parte: Uma pessoa está em cima do horário, indo participar de uma reunião com sua equipe de trabalho. Num dado momento, esta mesma pessoa resolve parar num mercado de conveniência para comprar uma água com gás. Quando ela consegue sair do mercado, que ela supôs, levaria uns dez minutinhos, nota que sua parada rápida, de verdade custou quase meia hora.  Quando ela chega o local do encontro, alguns olhares podem desconcerta-la, quando ela busca imediatamente se justificar: Nossa, me desculpem, aquele mercadinho, ali da esquina só tem gente mole pra atender. Parei lá pra comprar apenas uma água e olha só no que deu, me atrasei? ;(

Deu pra notar? Uma atitude sem qualquer autorresponsabilidade, né, não?

Uma pessoa com autorresponsabilidade faria o seu discurso da seguinte forma: Nossa, me desculpem, eu sei que o atendimento daquele mercadinho da esquina é moroso, mas ainda assim, eu resolvi me arriscar para comprar uma água e olham só no que deu. Me atrasei.  Também poderia ter colocado com sinceridade, que ela não imaginou que o atendimento seria assim tão demorado.

Esta segunda atitude sim, seria de uma pessoa usando da sua autorresponsabilidade. \0/

 


E de que forma damos nosso poder ao outro?

Ainda no nosso exemplo, se a pessoa chega no horário, ela se vangloria por ter sido esperta em não ter parado para comprar sua água com gás. “Certamente me atrasaria” heheh.

De fato, a primeira das duas respostas é o que mais frequentemente usamos, quando não estamos sendo autorresponsáveis e mais conscientes das nossas atitudes.

Semelhante a isso – seria quando a pessoa se esquiva das suas escolhas e quer ganhar crédito somente pelos resultados bons, quando as coisas dão certo.

O problema é que ao agir assim, estamos dando poder ao outro.

Num momento, é a esposa ou o marido, um não acorda o outro no horário certo e por causa disso, um deles se atrasa para um compromisso. Outra é o amigo, que ficou falando demais, ele te distraiu e você acabou perdendo a hora. Nesta, a pessoa insiste em ficar na fila do banheiro, que estava muito grande e acaba por bater o cartão com atraso. Culpa de quem? Da fila que estava grande.  Outra situação é quando o cliente é quem atrapalha você de bater as suas metas de vendas. (Sério isso?!) Afinal, ele não quis comprar um produto e você teve que gastar um tempão com ele, explicando.

Percebe?  

Estes foram alguns exemplos, onde a gente detona a nossa autorresponsabilidade por não assumir, que parte do que nos acontece são por nossas falhas e não buscamos aprender nada com isso.

Mas imaginemos quando uma pessoa passa a maior parte da vida dela se esquivando de encarar seus resultados e consequências por suas atitudes não autorresponsáveis?  Ainda com coisas que lhe são caras e significativas?

Eu falo assim, porque já tive este mesmo comportamento em dimensões.

Para mim foi difícil, demorado e sofrido pensar, trazendo mais autorresponsabilidade. Fui aos poucos entendendo, que eu é quem estava dando poder ao ouro de resolver a minha vida.

No meu caso, enquanto trabalhei em uma empresa, lembro-me que preenchi inúmeras comunicações internas, informando que o metrô havia parado naquele dia.

Agora, vamos ser mais sinceros ainda, qual a grande metrópole do mundo, em que não acontece uma pane no metrô, numa linha de trem ou ocorre de um ônibus quebrar algum dia?

Mas comigo não era só isso! Teve ocasiões em que eu não conseguia entregar relatórios do meu setor para a diretoria. Nisso, eu virava e mexia e dava um jeito de apontar o setor “X” ou “Y”, que não havia entregue a parte deles em tempo. (uma ocorrência aberta), pode?

 Até hoje me sinto constrangida, quando me lembro que meu comportamento era este. ;(

Eu até entendo que tem coisas que acontece comigo, com você e com um montão de gente, que não está na nossa alçada para resolver. Mas fato é que a gente se acostuma a empurrar para o outro lado, tudo aquilo que não sai como a gente quer e gostaria.

Contudo, o pior é que a gente generaliza, acreditando que não podemos fazer nada sobre nada.

Dar poder para o outro, significa transferir o nosso papel de tomar decisões, sejam nas coisas mais corriqueiras, às mais importantes. Temos dificuldade de colocar pra gente mesmo, que parte dos nossos problemas são reflexos das nossas decisões.

A autorresponsabilidade nos abre oportunidades de fazer boas escolhas pra nós mesmos.

 


Quando causamos impacto negativo

Dar poder ao que está fora de você, ao outro, causa um impacto direto e negativo no que você faz.

Um impacto negativo é quando você cria um conflito internamente (dúvidas, insegurança, medos), que te impedem de seguir adiante, com as resoluções naquilo que você mais precisa.

Isso também te enfraquece, tornando você uma pessoa indecisa, minando suas ações.

Acaba dessa forma deixando seus objetivos, metas e sonhos mais distantes de você.

Este seria um impacto negativo muito grande.

Por outro lado, atuar com seu poder é assumir o que deu certo e o que também deu errado. É justamente daí que virá a sua força, quando decide assumir a sua autorresponsabilidade. 

Este é um caminho assertivo para ter mais sucesso, seja no campo pessoal ou no profissional. 

 


E o que fazer para ganhar mais autorresponsabilidade?

Aprenda e comece a exercitar nas suas atitudes as Seis Leis da Autorresponsabilidade

Para seguir aprendendo com este importante ensinamento, crescendo e ganhando mais consciência da sua autorresponsabilidade, inove suas atitudes, aplicando as Seis Leis da Autorresponsabilidade, com base no livro do Coach Paulo Viera, “O poder da Autorresponsabilidade”.

Confira quais são elas:

Lei número 1 - Se é para criticar, cale-se: Ainda é usado em muitos lugares e por diversas pessoas, o hábito de fazer críticas construtivas. Você já ouvir essa? Eu já senti na pele o início de um feedback, que diz: “Vou te fazer uma crítica, mas entenda que é construtiva e para o seu bem”.  Confesso que não me senti nada bem e ainda fiquei destruída por dentro, mesmo após os elogios que vieram em seguida. Então, a melhor dica aqui não seria outra se não, se calar, mesmo que a intenção seja fazer uma crítica “construtiva”. A não ser que a outra pessoa peça diretamente a você. Isso vale para as pessoas da sua família, seus amigos e colegas do seu trabalho. Certinho?

Lei número 2 – Se é para reclamar, dê sugestão: A palavra tem poder, que muitos homens desconhecem. E com isso usam imprudentemente da palavra, reclamando de quase tudo e de todos. Reclamar é reivindicar para si, exigir, lamuriar. Porém existe uma diferença entre reclamar com razão e reclamar por reclamar.  O que muitas pessoas não sabem, é que a reclamação também é uma energia, que fica impregnada ao redor delas mesmas, principalmente quando se queixam desnecessariamente.  Note se, cada vez que algum amigo toca no assunto sobre política, ou economia, se você não está entrando de voadora e gastando todo o seu latim, se queixando com isso. No seu livro, Vieira alerta para a ideia de a pessoa ser mais autorresponsável, usando palavras que edifiquem, em vez de reclamar. Ou seja, deixe de alimentar o ego do outro, multiplicando a queixa e lhe dando satisfação. Uma dica valiosa seria ser mais precavido e adotar a atitude de “boas ideias” para contribuir ou não dizer nada.

Lei número 3 – Se é para buscar culpados, busque solução: Quando estamos apontando o dedo para o outro lado (Lembra do nosso exemplo, que dei agorinha?), então a pessoa está se desresponsabilizando pela atitude que ela mesmo tomou e culpando outras pessoas ou mesmo situações. O atendimento do mercado, o filho, a sogra, o amigo, o chefe. Passando a culpa do que nos acontece para o outro, criamos dificuldades para inovar e mudar a nossa própria vida. Isso, também acontece porque ficamos sinalizando o tempo todo para o nosso subconsciente, que não temos capacidade de fazer algo diferente.  Os outros nunca deixam. Fica a nossa dica: Pare de justificar seus erros! Assuma o que deu certo e o que deu errado também. Busque ser uma pessoa mais positivas. Se passar a tomar esta atitude, você verá a sua vida mudar para melhor. Acredite!

Lei número 4 – Se é para se fazer de vítima, faça-se de vencedor: Essa lei diz que muitas pessoas aprendem e adotam hábitos ruins de se fazerem de vítimas, reclamam, criticam. Só que, um combo como esse pode explicar muitas coisas dolorosas que nos acontece. Pode ser a falta de amor, queremos chamar a atenção, tentamos pedir ajudar e não sabemos como fazê-lo, entre outros. Porém, existe uma alternativa, quando se está em posse de uma atitude autorresponsável, começa-se a chamar a atenção por ser uma pessoa vitoriosa. Para isso é importante aprendermos a agir como um vencedor. Use palavras que uma pessoa vencedora usaria. Trabalhe atitudes de um vencedor, para ser um vencedor. (A nossa dica neste item é que você leia aqui sobre este tema. Acho que poderá entender mais o que esta lei está tentando dizer, quando te inspira a agir como um vencedor).

Lei número 5 – Se é para justificar seus erros, aprenda com eles: Segundo Paulo Vieira “O erro é parte integrante do processo de aprendizagem”. Sim, isso mesmo, porque errar é humano, visto que todos estamos na senda do aprendizado. Aprender a errar é muito importante, porque assim vamos estruturando novas crenças, também diz o autor. Não neguemos os nossos sentimentos. Vamos reconhece-los para que possamos compreende-los dentro do nosso processo de aprender.  Se assim nos acostumarmos a fazer, chegará um tempo em que perceberemos que não estamos mais errando, estamos sim, obtendo resultado. A dica é: saiba usar dos seus sentimentos, pensamentos e atitudes de modo mais positivos, porque assim surgirão comportamentos melhores. Trabalhe para mudar o seu mindset, se perceber que sua mente é fixa. Busque ler em nosso blog sobre o mindset, tem muito conteúdo legal e que pode te ajudar a entender melhor a qualidade da sua mente.   

Lei número 6 – Se é para julgar as pessoas, julgue apenas suas atitudes e comportamentos: Quando alguém faz algo de que não gostamos, novamente usamos o péssimo hábito de criticá-la na sua pessoa. Falamos que ela é fofoqueira, ou que ela é desastrada, não é comprometida e por aí vai. Ao apontar a falha diretamente no outro, personalizando seu erro, tiramos a oportunidade de ajudá-la a mudar e melhorar. Dica:  Em vez de dizer que – “ela é isso ou aquilo”, ao contrário, diga “que seu comportamento de fazer fofoca, ou de estar distraída de vez em quando não ajuda, e que chegar atrasada é algo que ela pode mudar. As atitudes podem ser mudadas e dessa forma trazermos comportamentos autorresponsáveis.


Conclusão

Sabendo mais sobre a autorresponsabilidade e quais são as seis leis para aplicar tal conceito na sua vida, pode te ajudar a mudar atitudes. Você deixa de transferir o resultado das suas escolhas para os outros. Entra na trilha do aprendizado. Passa a usar do seu poder para tomar boas decisões. Começa a ganhar mais autonomia e finalmente alcança sucesso naquilo que você faz, porque se fortalece e chega até os seus objetivos. 😊

Você pode começar a fazer o seu desenvolvimento pessoal com este foco e verá refletido, também em coisas maravilhosas no seu lado profissional. Só depende de você.

De tudo o que falei, veja o que serve pra você. Comente com a gente o que você achou do texto.

Você já tinha lido este livro fantástico do Paulo Viera?   Acha que as dicas que recebeu aqui podem te ajudar de alguma forma? O conteúdo pode também contribuir com seus amigos e colegas? Pense nisso!

Deixo um forte abraço! Seja Muito Feliz!

Vera Lucia Silva

Saiba Mais:

VIEIRA, Paulo. O Poder da Autorresponsabilidade: A ferramenta comprovada que gera alta performance e resultados e pouco tempo/ Paulo Vieira. -São Paulo. Editora Gente, 2017.

Imagem da Pixels

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