Olá, tudo bem.
Em “Felicidade por um fio”,
filme dirigido por Haifaa Al-Mansour, em 2018 e que tem como protagonista a
bela Sanaa Lathan, que faz o papel da Violet Jones, retrata a vida de uma jovem mulher negra, que
vive a sombra da mãe, cumprindo a ideia de parecer uma mulher perfeita diante da vida. Para isso,
Violet aparece sempre com uma aparência impecável, roupas bem alinhadas, sustenta
posição de destaque na empresa, onde trabalha, cotada para o casamento do ano,
com um homem escolhido a dedo pela mãe e, ainda, mantém, rigorosamente, os
cabelos lisos a chapinha e com todos os fios no lugar.
Contudo, a vida dá um jeito
de acordar Violet, que após um incidente em uma piscina, molha seus cabelos e
se vê as voltas com uma nova mulher, que começa buscar a sua verdadeira essência
– resgatar a sua autoestima, que há muito tempo esteve em jogo, sem que ela percebesse.
Ela começa a entender, que a vida é muito mais do que ter uma aparência bonita.
Assim, começa a ir atrás da sua felicidade, que estava por um fio.
Da mesma forma, na realidade
e longe da ficção, quantas pessoas, homens e mulheres, também não estão sustentando
a duras penas uma postura – falseada de força e poder, apenas para manter a
aparência de bem sucedidos, garantir status e de que suas vidas também são maravilhosas?
Pior, quantas pessoas desconhecem o que é e qual o verdadeiro valor da
autoestima?
A autoestima é como se fosse uma
ponte estreita, que faz a grande diferença, entre atravessá-la para encontrar a
felicidade e sucesso ou ficar estagnado no mesmo lugar.
O que é autoestima, como ela
é constituída e qual a sua importância
A autoestima significa o
quanto gostamos de nós mesmos e o quanto valorizamos as nossas atitudes,
comportamentos e nossas conquistas.
Quando nossa autoestima é
baixa (pensamos de forma negativa sobre nós mesmos), fazemos um esforço sobre humano
para agradar o que está fora de nós e sermos reconhecidos. Estamos
constantemente nos cobrando e exigindo perfeição. A exemplo da Violet. ☹
Além disso, não enxergamos
as coisas que fazemos com satisfação e alegria, mesmo que elas sejam frutos do
nosso empenho.
É dureza isso, né não?
A nossa autoestima foi constituída durante a nossa infância, em meio a qualidade e nível da nossa convivência familiar (pais, tutores e responsáveis),
ambiente escolar, com professores, amigos e a outras atmosferas sociais. Vem
daí, a nossa baixa autoestima, de acordo como fomos criados, - se recebemos mais
amor, atenção e cuidados ou se tivemos parte desses aspectos importantes, negligenciados.
Estudiosos do comportamento e
psicólogos diferem sobre a idade exata, em que nossa autoestima foi formada.
Alguns, acreditam que ao logo do período de toda a nossa infância, outros, que os
primeiros oito anos foram fundamentais para ela ser sedimentada.
A importância de conhecermos
mais a fundo a nossa autoestima e mantê-la elevada, em equilíbrio, é que ela avalia outros
dois conceitos, também, fundamentais sobre cada um de nós, que são: a nossa autoimagem
e autoconceito.
A autoimagem, segundo William James (um dos fundadores da psicologia), é como descrevemos a nós mesmos, para nós e para
as outras pessoas. Tem a ver com o nosso valor.
Já o autoconceito, é constituído
do que pensamos sobre nós mesmos – ou seja, é o conjunto das nossas crenças,
atitudes, sentimentos e opiniões sobre nós mesmos.
Por tudo isso, quando não buscamos
manter uma autoestima em equilíbrio e elevada, ou pelo fato de não saber que
ela influencia, diretamente, os aspectos da nossa experiência e nosso
desenvolvimento profissional e pessoal, vamos deixando passar oportunidades de
sermos pessoas mais seguras, confiantes, realizadoras e mais felizes.
É necessário buscar autoconhecimento, identificando as pistas que a sua autoestima tem deixado pra você. O que você tem falado de você pra você mesmo? O teor do seu diálogo interno é mais positivo ou negativo sobre as suas decisões e escolhas? O que você tem feito pra mostrar pra vida, que você é o seu maior torcedor? Quais tem sido os resultados das suas realizações, objetivos? Você é daquelas pessoas que termina o que começa, ou tem o hábito de iniciar algo e no menor obstáculo, deixa de lado, para algum dia pensar melhor? Como você percebe seus relacionamentos, com as pessoas a sua volta? Você é respeitado em suas opiniões e posições? Você consegue dizer não para os seus amigos, quando realmente não quer ir a uma festa e, ainda assim, ficar de boa? Como você se sente, quando fica sozinho consigo mesmo? Quando se olha no espelho, se encara de frente, o que você realmente enxerga? Quais afirmações pessoais estão presentes ali?
Lembrando, que são as
perguntas que movem o seu mundo.
Se alguma dessas perguntas deixou você com dúvidas,
ou se não conseguiu responder positivamente para, pelo menos duas ou três delas,
pode ter certeza, você está lendo o artigo certo e, que pode te ajudar a
questionar e refletir mais profundamente sobre a sua autoestima.
Gostaria de saber como fazer algo positivo e
prático, pra elevar e potencializar a sua autoestima? Então, continue lendo aqui,
a segunda e última parte deste artigo. 😉
Se este texto te ajudou de alguma maneira, comente e compartilhe nas suas redes sociais. :)
Forte Abraço.
Vera Lucia Silva
Crédito de imagens: Pixabay
Crédito de imagens: Pixabay
Saiba mais:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Autoimagem
Livro:
Metas de Brian Tracy – fonte www.curaeascensao.com.br
AUTO-ESTIMA: Como aprender a
gostar de si mesmo - autor Nathaniel Branden
#Autoestimafundamental #Felicidadeporumfio
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