quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Se livre do automático e viva com mais bom-humor



    Charles Chaplin
(1889-1977)
Ator, dançarino e produtor inglês 


Olá, tudo bem. Espero que sim ;)

Para este post, trouxe algumas ideias, para explorarmos juntos e contribuir com dicas para melhorarmos atitudes e levarmos a vida de forma mais leve e bem-humorada.  

Para quem ainda não assistiu, eu insisto, assista (a redundância foi proposital) ao filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin. Chaplin, ator, diretor e produtor inglês fez carreira no cinema, com o personagem  hilário "Carlito", o vagabundo. 

Chaplin já faz parte da minha história. Em casa, eu e meu esposo já gostávamos de curtir seus filmes, e minha filha, também solta boas gargalhadas com o “vagabundo”. 

Contudo, também podemos olhar atrás dos bastidores e enxergar a beleza, o humor crítico e a inteligência do que eu chamo de “falas mudas” de Chaplin, refletindo com humor, que lhe é característico, a nossa “vida moderna”.

No filme, o vagabundo acaba de sair da fábrica, onde ocorre uma verdadeira pane nas máquinas. Ele sai, levando nas mãos uma espécie de chave de apertar parafusos. Voltando um pouco a cena, você assiste ao vagabundo todo atrapalhado, apertando roscas em uma esteira rolante, onde peças passam rapidamente e ele, pressionado por um inspetor de qualidade, acaba por desestruturar, com sua forma atrapalhada, toda a produção.  O momento, que acho muito engraçado, é quando o vagabundo deixa a parafernália da máquina e continua a fazer gestos repetidos, como se ainda estivesse a apertar parafusos e roscas da máquina. Nisso, acaba correndo atrás de uma mulher, tentando apertar os botões da blusa que ela usava.

Bom, não vou contar o filme todo, se não perde a graça e você pode considerar como spoiler.  

O que  penso, que talvez seja legal tirarmos dessa história - atualíssima - é refletirmos se também não estamos ficando como o vagabundo, robotizados em meio às rápidas mudanças tecnológicas, que nos colocam diante de clientes cada vez mais exigentes [mais inteligentes] e consumidores ávidos por soluções imediatistas.

Será que não estamos tentando apertar parafusos, para todos os problemas e/ou situações que nos surgem?

Naturalmente, o meio competitivo e pressionado do ambiente do trabalho, o tal “tempo moderno” que Chaplin descreve artisticamente, quase não deixa espaço para errar e corrigir, pelo contrário, temos que acertar sempre. E para que serve o famoso “feedback”, se não para aprimorarmos atitudes, posturas e revermos objetivos junto às nossas lideranças?

Pela mesma razão, do lado pessoal, também é impactado. Existe uma sutil cobrança por parte família e dos amigos, o que nos impele a necessidade de ter que participar de tudo, de tentar estar presente em todos os momentos, e isso, certamente acaba transformando nossas atitudes e ações automáticas, sem a participação do hemisfério direito, o lado mais holístico, colorido.... a parte mais alegre do nosso cérebro.

Lembrando, que somos seres totalmente emocionais.

Com efeito, acabamos curtindo o que não apreciamos, registramos selfs rotineiras, opinamos sem profundidade das coisas, não dosamos as palavras, deixamos de olhar nos olhos do outro, a fim de perceber como o outro se sente a respeito do que eu falo.  Não conseguimos trazer a empatia para as nossas relações. 


Conclusão
  
Diante dessas mudanças tão rápidas, tão frementes, ainda assim, penso que é possível adotarmos atitudes menos apressadas, mais reflexivas e bem humoradas. Acho que é bem esta a lição de Chaplin, para que levemos a vida sem sair por ai, enxergando tudo como se fosse parafusos. 

E você, como pode ajudar a si mesmo para relaxar mais?
Como você faz para lidar com a vida com mais bom-humor?

Este artigo fez algum sentido para você? Se fez comente e compartilhe. 

Forte abraço

Vera Lucia Silva

Imagem da Google

#Selivredeatitudesautomáticas         #Vivaavidacombomhumor    #Charliechaplin

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