Charles Chaplin
(1889-1977)
Ator, dançarino e produtor inglês
Olá, tudo bem. Espero que sim ;)
Para este post, trouxe algumas ideias, para explorarmos juntos e contribuir com dicas para melhorarmos atitudes e levarmos a vida de forma mais leve e bem-humorada.
Para
quem ainda não assistiu, eu insisto, assista (a redundância foi proposital) ao
filme “Tempos Modernos” de Charles
Chaplin. Chaplin, ator, diretor e produtor inglês fez carreira no cinema, com o personagem hilário "Carlito", o vagabundo.
Chaplin já faz parte da minha história. Em casa, eu e meu esposo já gostávamos
de curtir seus filmes, e minha filha, também solta boas
gargalhadas com o “vagabundo”.
Contudo, também podemos olhar atrás dos bastidores e enxergar a beleza,
o humor crítico e a inteligência do que eu chamo de “falas mudas” de Chaplin, refletindo com humor, que lhe é característico, a nossa “vida moderna”.
No filme, o vagabundo acaba de sair da fábrica, onde ocorre uma verdadeira pane nas
máquinas. Ele sai, levando nas mãos uma espécie de chave de apertar parafusos. Voltando um pouco a
cena, você assiste ao vagabundo todo atrapalhado, apertando roscas em uma esteira
rolante, onde peças passam rapidamente e ele, pressionado por um inspetor de
qualidade, acaba por desestruturar, com sua forma atrapalhada, toda a produção.
O momento, que acho muito engraçado, é
quando o vagabundo deixa a parafernália da máquina e continua a fazer gestos
repetidos, como se ainda estivesse a apertar parafusos e roscas da máquina. Nisso, acaba correndo atrás de uma mulher, tentando apertar os botões da blusa
que ela usava.
Bom,
não vou contar o filme todo, se não perde a graça e você pode considerar como spoiler.
O que penso, que talvez seja legal tirarmos dessa história - atualíssima - é
refletirmos se também não estamos ficando como o vagabundo, robotizados em meio
às rápidas mudanças tecnológicas, que nos colocam diante de clientes cada vez
mais exigentes [mais inteligentes] e consumidores ávidos por soluções imediatistas.
Será que não estamos tentando apertar parafusos, para todos os problemas e/ou situações que nos surgem?
Naturalmente,
o meio competitivo e pressionado do ambiente do trabalho, o tal “tempo moderno”
que Chaplin descreve artisticamente, quase não deixa espaço para errar e
corrigir, pelo contrário, temos que acertar sempre. E para que serve o famoso “feedback”,
se não para aprimorarmos atitudes, posturas e revermos objetivos junto às nossas lideranças?
Pela
mesma razão, do lado pessoal, também é impactado. Existe uma sutil cobrança por parte família e dos
amigos, o que nos impele a necessidade de ter que participar
de tudo, de tentar estar presente em todos os momentos, e isso, certamente
acaba transformando nossas atitudes e ações automáticas, sem a participação do hemisfério direito, o lado mais holístico, colorido.... a
parte mais alegre do nosso cérebro.
Lembrando, que somos seres totalmente emocionais.
Com
efeito, acabamos curtindo o que não apreciamos, registramos selfs rotineiras, opinamos
sem profundidade das coisas, não dosamos as palavras,
deixamos de olhar nos olhos do outro, a fim de perceber como o outro se sente a
respeito do que eu falo. Não conseguimos trazer a empatia para as nossas relações.
Conclusão
Diante dessas mudanças tão rápidas, tão frementes, ainda assim, penso
que é possível adotarmos atitudes menos apressadas, mais reflexivas e bem humoradas. Acho que é bem esta a lição de Chaplin, para que levemos a vida sem sair por ai, enxergando tudo como se fosse parafusos.
E você, como pode ajudar
a si mesmo para relaxar mais?
Como você faz para lidar com a vida com mais bom-humor?
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Forte abraço
Vera Lucia Silva
Imagem da Google
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