quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A história de Barnes: Desejo

 “Só existe uma coisa no mundo que estou determinado a conseguir, que é ser sócio de Thomas A. Edison em sua empresa. Vou afastar qualquer possibilidade de bater retirada e apostar todo meu futuro na minha capacidade de conseguir o que desejo.”

Edwin C. Barnes



Olá, meu amigo! Tudo bem.

Pra quem gosta de enriquecer o conteúdo, está lendo o post certo.

Para hoje, trago uma história, que me inspirou de verdade, é do brilhante livro “Quem pensa enriquece”, do fantástico Napoleon Hill.



    Vide o “Desejo”, capítulo 1 do livro, no qual Edwin C. Barnes busca realizar seu sonho - ser sócio de Thomas A. Edison, pessoa que dispensa comentários - foi um dos maiores inventores e cientistas do mundo.  

Acredito que você vai gostar, pois esta história tem me mostrado que é possível alcançar nossos objetivos, desde que para isso tenhamos um genuíno – DESEJO.



Vamos ao texto na íntegra:

O começo de todas as realizações.
Quando, há mais de trinta anos, Edwin C. Barnes desceu do trem de carga em Orange, Nova Jersey, podia parecer um vagabundo, mas seus pensamentos eram de um rei.
Enquanto fazia o percurso entre a estação de trem e o escritório de Thomas A Edson, sua mente trabalhava. Ele se via pedindo a Edison uma oportunidade para levar adiante sua ideia fixa: o desejo ardente de tornar-se sócio da empresa do grande inventor.

O que Barnes levava consigo não era uma esperança! Não era uma simples vontade! Era um desejo intenso e pulsante, que transcendia qualquer coisa. Era definitivo!

O desejo que levou Barnes a aproximar-se de Edson já o acompanhava há muito tempo – um desejo dominante. No começo, pode ter sido e provavelmente foi - somente uma vontade, as naquele momento.

Durante anos, muitas vezes Edwin C. Barnes e Edison ficaram frente a frente no mesmo escritório onde se encontraram pela primeira vez. A essa altura, porém, o desejo se transformara em realidade. Os dois eram sócios. O maior sonho da vida de Barnes acontecera. Muitos o invejaram, creditando suas conquistas a um golpe de sorte; só viam os dias de triunfo, sem se darem ao trabalho de investigar a causa do sucesso.

Barnes obteve êxito porque escolheu ume meta definida e nela concentrou toda a energia, todo o poder, todo o esforço. Ele não se tornou sócio de Edison no dia em que chegou. Contentou-se em começar elas tarefas menos interessantes, até se apresentasse uma oportunidade para avançar, um passo que fosse, em direção a sua almejada meta.

Cinco anos se passaram antes que a oportunidade aparecesse. Durante todo esse tempo, não lhe deram um só fiapo de esperança, não lhe fizeram qualquer promessa de que seu desejo seria atendido. Para todos, exceto para si mesmo, ele parecia ser apenas um dente nas engrenagens da empresa de Edison. Em sua mente, porem ele era o sócio de Edison o tempo todo, desde o dia em que começara a trabalhar.

Essa demonstração notável do poder de um desejo definido.  
Barnes conquistou sua meta porque, acima de qualquer coisa, querida ser sócio de Edison. Ele criou um plano para atingir esse propósito. E afastou quaisquer possibilidades de bater em retirada.
Ele se concentrou em seu desejo até que se tornasse uma ideia fixa – e, finalmente, um fato.

Quando foi para Orange, ele não disse: “Vou tentar convencer Edison e ame dar um trabalho qualquer.” Ele disse: “Vou ver Edison e mostra que vim para s seu sócio.”.

Ele não disse: “Vou trabalhar lá por alguns meses e, se não for promovido, desisto e procuro outro emprego.”.
Ele disse: “Vou começar em qualquer função, fazendo tudo o que Edison mandar, mas em breve serei seu sócio”.
Ele não disse: “Vou ficar atento a outras oportunidades, para o caso de não conseguir o que quero nas organizações de Edison.”.
Ele disse: “Só existe uma coisa no mundo que estou determinado a conseguir, que é ser sócio de Thomas A. Edison em sua empresa. Vou afastar qualquer possibilidade de bater retirada e apostar todo meu futuro na minha capacidade de conseguir o que desejo.”.

Ele não deixou qualquer possibilidade de desistência. Era vencer ou morrer!


Enfim, essa é a história do sucesso de Barnes!

E você?! Quais são seus maiores desejos e o que tem feito para alcançá-los? Quais são suas metas e objetivos para este ano? Já parou e pensou aonde quer chegar e o que terá que fazer para realizar seu desejo?


Espero ter contribuído e que este texto te ajude. 

Um forte abraço e sucesso!

Vera Lucia Silva


Saiba Mais:
HILL, Napoleon. Quem pensa Henriquece/Napoleon Hill: [versão brasileira da editora] São Paulo, SP: Editora Fundamento Educacional, 2010.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Dez dicas para melhorar seus relacionamentos

Olá amigo, tudo bem




Faz um tempo que venho postando dicas de livros, comentando, e acredito, que é bem oportuno também, compartilhar alguns artigos,  fragmentos e conceitos, que encontrei.  

Um desses achados interessantes,  é justamente o artigo abaixo, no qual versa sobre dicas de como manter bons relacionamentos e  tem tudo a ver com a ideia de melhorar quem nós somos,  para ser melhor para o outro.


Você já chegou a pensar sobre isso, ou leu algo a respeito? 


Então, o artigo trata do livro “Dez dicas para melhorar seus relacionamentos” de Colin G. Smith, que é Máster Practitioner licenciado de PNL e autor de outros livros sobre o desenvolvimento pessoal.  

Penso,  que vale a pena ler e adquirir o livro para aprofundar  mais sobre o autor e as técnicas,  afim de criar relacionamentos mais saudáveis.  

Afinal, desenvolver relacionamentos genuínos é fundamental para trazermos mais felicidade para todas as áreas da nossa vida.  

Você, não concorda comigo?



Dez dicas para melhorar seus relacionamentos


  
Por Colin G Smith

Todos queremos nos relacionar melhor com as outras pessoas. Embora, às vezes, isso seja extremamente embaraçoso para certas pessoas! Não seria ótimo se soubéssemos alguns princípios simples que nos permitissem experimentar mais relacionamentos satisfatórios. 


As 10 dicas abaixo oferecem conselhos básicos,  que você pode começar a aplicar em sua vida. 

1. Lembre que por mais irracional que alguém esteja agindo, seu comportamento provém de uma intenção positiva. Quando você 'age como se' todo comportamento tivesse uma intenção positiva por trás dele, ao descobri-la, a sua vida se tornará mais agradável. Um exemplo: você encontra uma pessoa furiosa e pensa como ela é infantil e tola. Mas se você se perguntasse "qual seria a intenção positiva por trás do comportamento furioso dessa pessoa?", você poderia propor algo útil que lhe permitiria se sentir mais confortável. Por exemplo, as pessoas, às vezes, agem com raiva porque, por trás disto, elas acreditam que esse comportamento irá protegê-las.

2. Quando você se sentir desconfortável numa interação, 'obtenha alguma perspectiva', se dissociando. No olho da sua mente, veja você e a outra pessoa interagindo, como se você estivesse vendo o filme desta situação. 

3. Coloque-se na pele da outra pessoa. Esse é um dos métodos mais poderosos para adquirir sabedoria nos seus relacionamentos. Para começar, imagine você e a outra pessoa se comunicando, perceba como ela fala, observe as expressões faciais dela, etc. Você então ‘se coloca na pele dela’ e vê através dos olhos dela e ouve através dos ouvidos dela. Então, evidentemente, você estará olhando para você mesmo! Repita rapidamente uma conversa que você teve anteriormente e que poderia ter sido melhor. Perceba 'você mesmo' e torne-se consciente de como ver as coisas através da perspectiva dessa outra pessoa lhe dá novos insights para o relacionamento. 

4. Que suposições você está fazendo sobre a outra pessoa? Você está disposto a desafiar essas suposições? Escolha uma. Qual é o oposto dela? Por exemplo: preconceituoso x liberal. Agora se imagine interagindo com a pessoa nessa nova atitude. 

5. Entre no contexto ’NÓS’. Pense sobre uma pessoa com quem você quer se relacionar melhor. Dissocie-se: imagine através do seu olho da mente, os dois interagindo. Agora se permita descobrir um propósito comum entre vocês dois. Evidentemente, se você não puder propor alguma coisa, poderá sempre recorrer ao fato de que são apenas dois seres humanos tentando experimentar mais felicidade.

6. "Crie uma imagem engraçada" do seu chefe (ou daquele colega irritante): muitas pessoas experimentam dificuldades na comunicação com o seu chefe. Muitas vezes é devido ao fato dele ser muito sério. Pois aqui está uma maneira simples e rápida de injetar o antídoto: diversão! Certo, agora imagine o seu chefe ou outra pessoa. Depois perceba as feições dele. O que se destaca? É o nariz dele, os olhos, as sobrancelhas, o queixo? Agora, simplesmente exagere essas características, como faria um caricaturista. Exagere e "brinque" de uma maneira que lhe faça rir ou, pelo menos, se sentir melhor em relação ao relacionamento.

7. Não há fracasso, apenas feedback (ou experiências de aprendizado). Uma maneira realmente útil para fazer mudanças benéficas é enxergar tudo como uma experiência de aprendizado. Pense sobre um relacionamento que você ache desafiador, perceba como você usualmente responde à outra pessoa e então pergunte-se: "De que outra maneira eu poderia responder?" De quantas maneiras diferentes você poderia responder nas suas interações? Proponha pelo menos três possibilidades. Isto permitirá à sua mente gerar maior flexibilidade no comportamento.

8. Muitas vezes, quando experimentamos dificuldades nos nossos relacionamentos é porque nos focamos nos defeitos. Isto altera a nossa percepção do relacionamento geral, que é realmente uma mistura de boas e más qualidades. Para voltar a focar a nossa atenção no quadro global, comece a lembrar das qualidades que você admira na outra pessoa. Sugira três, faça uma imagem delas, aumente o tamanho e as coloque em volta da imagem das qualidades ‘defeituosas’ da pessoa. E lembre-se da intenção positiva – dê uma olhada de novo na dica número 1!

9. Qual seria a consequência de permanecer preso na mesma relação dinâmica com uma determinada pessoa, digamos por 25 anos a partir de agora?! O fato é que se você quiser experimentar melhores relacionamentos, VOCÊ terá que mudar os seus pontos de vista ou a sua atitude. Está bem, isto pode ser bastante simples. Imagine-se entrando no futuro, 25 anos a partir de agora e, ao olhar para trás, para este relacionamento, perceber que o relacionamento permaneceu no mesmo padrão preso, ano após ano, durante 25 anos! Olhando-o dessa forma, agindo como se isso pudesse realmente acontecer, permita que apareçam seus sentimentos, que o fariam dizer: "basta, eu PRECISO mudar!"

10. Pense em alguém com quem você gostaria de se relacionar melhor. Escolha alguém meio "problemático" e depois leia devagar a seguinte pergunta: Não é verdade que todos os problemas que nós experimentamos quando nos relacionamos com outra pessoa é devido aos NOSSOS sentimentos? E se tivéssemos que mudar os nossos sentimentos? Isso poderia tornar as coisas mais fáceis, não é?

Resumindo, se você quiser experimentar relacionamentos mais satisfatórios, terá que adquirir algumas perspectivas novas. Aplicar um ou mais dos métodos acima irá ajudá-lo a alcançar isso mais facilmente!


Espero ter ajudado. Se você gostou do post, comente com a gente e compartilhe nas suas redes sociais. 


Forte abraço e sucesso!

Vera Lucia Silva

Saiba Mais: 

Tendência dos clientes “Homo Consomatio” ou “Homo Clien”

Agradar os Homo Cliens e Consomatio vai depender de estratégias focadas no desenvolvimento da percepção e intuição de como atender a necessidades de clientes exigentes.


(Imagem: Google)

Olá amigo, tudo bem

A obra de George Chetochine - “Blues do Consumidor”, já indicada aqui no nosso blog apresenta tendências interessantes sobre mudanças que já estão acontecendo no mercado do consumidor. Tal conhecimento ajuda  a elevar o nível do seu atendimento, manter clientes e fazer a marca da empresa prosperar.

Será, que você já conhece este livro? 

Então, um dos pontos que gosto muito no autor é como ele apresenta de forma despojada e bem humorada os novo consumidores - Home cliens e o Homo Consomations -  alertando os profissionais de marketing para um perfil de consumidor exigente, difícil de ser agradado e quase que indolente, se é que posso usar este termo.
Na visão de Chetochine, os dois novos consumidores com denominação totalmente na língua italiana, pátria do autor, Home Cliens, ou comparator, é aquele que compra para si mesmo, para a família ou para os amigos. Ele quem acaba decidindo se compra este ou aquele produto, se leva esta ou aquela marca. Também, na hora da decisão lembra-se do que tem em casa, se combina se tem necessidade, ligação, harmonia. Ou seja, não sai por ai comprando o que der na cabeça e nem porque a promoção está lhe dizendo para comprar pelo preço baixo. Isso não faz seu gênero.
No caso do consumidor “Home consomatio” – traduzido como (o consumidor) é aquele que utiliza o produto ou o serviço. Este não compra para ninguém! O Consomatio é a esperança dos vendedores, visto que ele é vaidoso, gosta de produtos que o deixam mais bonito, mais forte, mais jovem e busca sentir prazer e aventura nos serviços que adquire. O Home consomatio é considerado o verdadeiro motor do marketing e do mercado moderno.
No entanto, vender produtos, criar serviços de qualidade para “esses dois consumidores” vai demandar um esforço muito grande, seja do marketing, dos profissionais de vendas e, principalmente da equipe de relacionamento! Agradar os Homo Cliens e Consomatio vai depender de estratégias de vendas melhores, organização de trabalho, treinamento e desenvolvimento de pessoal com capacidade de atuar com dinamicidade e percepção para antecipar as necessidades do cliente em todos os canais de contato e venda.
        Segundo ainda o autor, o desafio de lidar com os dois elementos é que ambos são exigentes quanto ao fator tempo: “Tanto o homo cliens, quanto o homo consomatio não toleram mais a perda de tempo. Seja em grandes lojas de produtos alimentícios ou nas lojas especializadas, ele não compreende por que a passagem pelo caixa consome tanto o seu precioso tempo”.
        Com efeito, quando isso acontece, ocorrem mudanças violentas no comportamento dos Homo Consomations e Homo Cliens. Ambos fazem questão de demonstrar claramente – sua frustração!  

Segue abaixo alguns exemplos dos tipos de frustração e comportamento adotado.

1.   Relação com as normas
        Para o Homo Cliens, a norma é insuportável. Não só porque muitas vezes se mostra ineficaz, como ainda por cima não é ou não é mais respeitada.

2.   A relação com o outro
Partindo do princípio de que tudo, hoje, poder ser considerado comunicação, constatamos que esta última deve ser obrigatoriamente “afetuosa”. O indivíduo não suporta os mal-educados. Isso é verdade para a pessoa que retira o seu pagamento nos correios quanto para a moça que entreva o vale-postal. Todos devem se comunicar como o outro de maneira educada, mais civilizada possível, ou se expõem a uma enxurrada de injúrias e a um comportamento negativo da parte do antagonista. O vendedor, o professor, o agente dos correios, a recepcionista do hotel devem ser gentis em todos os casos. 

3.   A assimetria
A falta de igualdade entre as pessoas.
Segundo Pascal Broucner “Cada um acredita que é insubstituível e vê os outros como uma massa indistinta, mas essa crença será imediatamente varrida pela igual pretensão de todos os outros”. 

4.   “Tudo sempre ao alcance da mão e em abundância”
O Homo cliens e o Homo consomatio estão convencidos de que vivem em uma sociedade abundância.

5.   A inaceitável imperfeição
O Homo Cliens recusa a possibilidade da incerteza, isto é, da fatalidade!

6.   A frustração da frustração
Quando um indivíduo está frustrado devido a algum acontecimento pessoal e não tem como exprimir seus sentimentos diante de uma sociedade, que ignora os seus sentimentos, a pessoa acometida ao se deparar e ser contrariada, simplesmente pela demora de um caixa em atender, um produto que não encontra na prateleira pode ser uma frustração ainda maior. É o que chamamos de frustração da frustração.

Resumindo, manter suas equipes de atendimento e vendas bem treinados e preparados para administrar as emoções dos clientes, rever seus processos de comunicação interna e atentar para os procedimentos dos canais de contatos e feedbacks, passaram as ser elementos essenciais, para servir com rapidez, eficiência e garantir fidelidade dos Homos Cliens e Homo Consomatio, que já estão na nossa porta.
E na sua empresa, sua equipe está realmente preparada para atender os consumidores com este perfil?
De que maneira a gestão de pessoal tem desenvolvido seus colaboradores, para que eles desenvolvam melhores comportamentos, trabalhando com a percepção e intuição na acolhida do cliente?


Espero, sinceramente que este post ajude. Se você gostou, comente com a gente e compartilhe. Vamos ajudar mais pessoas a prestar um melhor serviço e fazer sua empresa crescer. 

Pense no assunto e forte abraço.

Vera Lucia Silva

Saiba mais: 
CHETOCHINE, Georges. O Blues do consumidor: por que seu cliente não está satisfeito/Georges Chetochine;tradução Georges kormikiaris; revisão técnica Marcelo Angeletti. São Paulo: Financial Times – Prentice Hall, 2006

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